Granuloma Eosinófilo do Osso: O Papel da Radioterapia
Os prontuários de 13 pacientes com granuloma eosinófilo do osso matriculados no Serviço de Radioterapia do Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, no período de 1964 a 1983 foram analisados. A doença afetou o sexo masculino em sete casos e o feminino em seis. A idade média foi de 18 anos, com...
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Instituto Nacional de Câncer (INCA)
2023-08-01
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author | Maria Izabel Sathler Pinel Luís Souhami Antonio Tadeu Rodrigues Sérgio Lannes Vieira |
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Os prontuários de 13 pacientes com granuloma eosinófilo do osso matriculados no Serviço de Radioterapia do Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, no período de 1964 a 1983 foram analisados. A doença afetou o sexo masculino em sete casos e o feminino em seis. A idade média foi de 18 anos, com uma variação entre 2e40 anos. Períodos de seguimento variaram de 9 meses a 18 anos. O comprometimento ósseo foi único em sete pacientes (54%) e múltiplo em seis (46%). O osso mais comprometido foi o parietal (cinco pacientes - 38%), seguido do fêmur em quatro pacientes (31%). Todos os pacientes receberam radioterapia com Cobalto-60 ou radioterapia convencional. As doses-tumor variaram de 800 rads a 3000 rads. Controle local foi obtido em 76,5% dos pacientes (13/17 lesões tratadas). Em pacientes com menos de 15 anos de idade, 1200 rads foram suficientes para controle da doença. Para os adultos, o controle local foi obtido com 2000 rads. Em nove pacientes (69%) completo desaparecimento das lesões ósseas foi alcançado pós-radioterapia. O período médio de regeneração óssea foi de 10 meses (variando de dois a 28 meses). Somente um paciente faleceu; o óbito decorreu de doença intercorrente. A radioterapia é uma forma eficaz de tratamento para granuloma eosinófilo comprometendo o osso, embora novas lesões possam aparecer mais tarde, mesmo quando cura total é obtida nas lesões únicas.
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