| Summary: | Neste trabalho estuda-se o processo de criação e implementação do Colégio Universitário da Fundação Universidade do Maranhão (1968-1980), sua trajetória e os movimentos que o conformaram enquanto Colégio de Aplicação. Abordam-se mudanças sociais na sociedade maranhense que interferem nas estratégias político-educacionais que exigem indagar os processos de escolarização, as tentativas de modernização deste ensino a nível estadual e o papel ocupado pela Universidade Federal e pelo Colégio Universitário num equilíbrio de tensões entre estratégias e táticas. Usa-se a história cultural como pressuposto teórico-metodológico para cruzar e analisar as representações sobre dita instituição via jornais, documentos oficiais e arquivo escolar. Conclui-se que o funcionamento do Colégio de Aplicação ficou comprometido pela falta do espaço/tempo dedicados à imposição da ordem escolar, reestruturando-se só a partir de 1980 segundo professores e técnicos da universidade.
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