Existências mínimas em educação: algumas considerações sobre construção e escala
Partimos da ideia de que o pensamento diferencial, em educação, é caracterizado por um maquinismo que compreende duas dimensões principais: a da construção (ou produção) e da escala (ou perspectiva). Dentre todas as formas de construção, privilegiamos a que é engendrada pelo que chamamos – reverber...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade Federal de Santa Maria
2022-11-01
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Series: | Educação (UFSM) |
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Online Access: | https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/64462 |
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author | Luiz Carlos Quirino da Silva Máximo Daniel Lamela Adó |
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Partimos da ideia de que o pensamento diferencial, em educação, é caracterizado por um maquinismo que compreende duas dimensões principais: a da construção (ou produção) e da escala (ou perspectiva). Dentre todas as formas de construção, privilegiamos a que é engendrada pelo que chamamos – reverberando algumas proposições de Deleuze e Guattari – de máquina literária ou ficcional e que opera através de uma perspectiva de leitura, produzindo um discurso que não poderia ser considerado nem verdadeiro nem falso, pois é destinado àquilo que ainda não existe ou que existe somente em potência. Argumentamos, ainda, que a realidade é produto de uma espécie de intertextualidade conformadora das existências, ou pelo menos no que diz respeito a seu sentido e valor. Na articulação de tais mecanismos são maquinadas as existências. Contudo algumas delas, apesar de existirem, possuem uma realidade bastante precária. Por isso, acompanhando as leituras de Étienne Souriau feitas por David Lapoujade, afirmamos que povoar o mundo – e consequentemente a educação – de ficções (que são uma radicalização dos seres identificados como virtuais pelos autores) consiste em um procedimento inseparável da defesa dessas existências frágeis.
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