Estudo tecnológico para desenvolvimento de produto minimamente processado à base de carpa – capim (Ctenopharyngodon idella)

A diversificação e oferta de produtos de origem marinha e, as práticas de aquicultura e piscicultura vêm incrementando o consumo de pescados, desde que a exigência cada vez maior dos consumidores por alimentos de melhor qualidade, frescos e naturais seja levada em consideração. Para isto as indústri...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ricardo Lemos Sainz, Carlos Prentice-Hernández
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá 2015-09-01
Series:Journal of Bioenergy and Food Science
Subjects:
Online Access:http://periodicos.ifap.edu.br/index.php/JBFS/article/view/51/62
Description
Summary:A diversificação e oferta de produtos de origem marinha e, as práticas de aquicultura e piscicultura vêm incrementando o consumo de pescados, desde que a exigência cada vez maior dos consumidores por alimentos de melhor qualidade, frescos e naturais seja levada em consideração. Para isto as indústrias devem dispor de novas tecnologias de processamento da matéria-prima, sendo o processamento mínimo uma destas alternativas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um estudo tecnológico para obtenção de um alimento minimamente processado à base de carpa–capim (Ctenopharyngodon idella), estudando os fatores que influenciam na qualidade do produto com o uso de embalagens com atmosferas modificadas a vácuo. As amostras foram submetidas a análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais, de acordo com a legislação brasileira, a fim de verificar o seu grau de deterioração durante o armazenamento a diferentes temperaturas (2o C +/- 1º C e 8º C +/- 1º C). Observou-se que a embalagem à vácuo, especialmente no armazenamento à 2º C, resultou em uma diminuição na formação das bases voláteis totais, indicativo de redução na velocidade das reações deteriorativas do pescado. Microbiologicamente as amostras apresentaram condições de consumo até 60 dias de armazenamento. Sensorialmente houve alterações significativas na textura e odor, mas ainda dentro dos padrões mínimos para consumo. Em geral o processamento mínimo permite aumentar a vida de prateleira do pescado, mostrando-se uma alternativa viável para o processamento de pescado, possibilitando diminuir custos e atingir novos mercados.
ISSN:2359-2710