Entre público, privado, visível e invisível:

Diante da atual pandemia mundial, uma mensagem ecoa por todo o planeta: fique em casa. O confinamento no lar é a principal estratégia de contenção do rápido alastramento do vírus. Rapidamente também se alastram notícias de aumento nos registros de violência doméstica em diversos países, levando org...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Clara Oliveira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2021-06-01
Series:Revista Espaço Acadêmico
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/55010
Description
Summary:Diante da atual pandemia mundial, uma mensagem ecoa por todo o planeta: fique em casa. O confinamento no lar é a principal estratégia de contenção do rápido alastramento do vírus. Rapidamente também se alastram notícias de aumento nos registros de violência doméstica em diversos países, levando organismos internacionais e nacionais de combate à violência a lançarem campanhas de denúncia e a repensarem seus métodos de atuação diante do novo cenário. Esse contexto nos provoca a pensar algumas questões interessantes sobre as noções de público e privado, os sentidos de feminicídio e os marcos de inteligibilidade das mortes de mulheres, que abordo nesse artigo. Discuto também como a pandemia escancarou ainda mais o regime de gestão política do viver e do morrer no atual governo brasileiro, que construiu como inimigo público central o feminismo e tudo que ele representa, afirmando combater a “ideologia de gênero”.
ISSN:1519-6186