Leitura de textos literários como subversão à linguagem do poder

Resumo Este ensaio propõe apontamentos sobre as especificidades da leitura de textos literários como experiência potencialmente formadora de novos sentidos para o leitor e subversiva à linguagem do poder, com seus discursos normatizados e normatizadores do cotidiano. Foi realizada uma revisão narrat...

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Bibliographic Details
Main Authors: Marlo Lopes, Francisco Welligton de Sousa Barbosa Jr., José Clerton Martins
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal Fluminense 2022-12-01
Series:Fractal: Revista de Psicologia
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Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922022000100228&tlng=pt
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spelling doaj.art-efa206d3e30a4b5eaa2f7f3ba9f6c2be2022-12-22T04:39:59ZengUniversidade Federal FluminenseFractal: Revista de Psicologia1984-02922022-12-013410.22409/1984-0292/2022/v34/42215Leitura de textos literários como subversão à linguagem do poderMarlo Lopeshttps://orcid.org/0000-0001-6008-2528Francisco Welligton de Sousa Barbosa Jr.https://orcid.org/0000-0002-1513-236XJosé Clerton Martinshttps://orcid.org/0000-0002-8229-0915Resumo Este ensaio propõe apontamentos sobre as especificidades da leitura de textos literários como experiência potencialmente formadora de novos sentidos para o leitor e subversiva à linguagem do poder, com seus discursos normatizados e normatizadores do cotidiano. Foi realizada uma revisão narrativa de literatura sobre a temática, e dividiu-se este texto em quatro eixos centrais: o primeiro, em que se apresenta algumas concepções sobre literatura, texto literário e leitura literária; o segundo, em que se discorre sobre a leitura individual e de escuta, partindo do pressuposto de que tal modalidade possibilita ao leitor uma experiência criativa e crítica a partir da produção de sentidos derivada do encontro com o texto. Este ponto encontra-se intimamente relacionado ao terceiro, a leitura literária como experiência; e por fim, apresentam-se interpretações sobre a leitura literária como experiência de subversão à palavra de ordem e à linguagem do poder. Tal diálogo nos levou a concluir que a leitura literária pode representar uma resistência às naturalizações do instituído cotidiano, uma vez que ela se revela como um âmbito de produção de singularidades, instigando no leitor a interrogação sobre o mundo concreto ao seu redor e seus discursos hegemônicos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922022000100228&tlng=ptexperiêncialeituratexto literáriosubversãolinguagem do poder
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