Tratamento conservador do platrão apendicular
OBJETIVO: O plastrão apendicular representa 6% dos casos de apendicite aguda e seu tratamento é controverso. O objetivo do presente estudo foi avaliar os resultados obtidos com o tratamento conservador do plastrão apendicular, instituído a partir de fevereiro de 1992. MÉTODO: Foram avaliados 36 paci...
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Colégio Brasileiro de Cirurgiões
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author | André Luiz Vianna Paulo Mendelssonh Otero Carlos Augusto Teixeira da Cruz Stenio Meirelles de Carvalho Paulo Gonçalves de Oliveira Sinthia Maria Benigno Puttini |
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description | OBJETIVO: O plastrão apendicular representa 6% dos casos de apendicite aguda e seu tratamento é controverso. O objetivo do presente estudo foi avaliar os resultados obtidos com o tratamento conservador do plastrão apendicular, instituído a partir de fevereiro de 1992. MÉTODO: Foram avaliados 36 pacientes com diagnóstico clínico, laboratorial e ultrassonográfico de plastrão apendicular atendidos no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Universitário da Universidade de Brasília no período de 1992 a 2001. Os pacientes eram submetidos a tratamento com antibióticos e observação clínica da remissão dos sintomas. RESULTADOS: O tratamento conservador foi efetivo em 33 pacientes (92%), com remissão dos sintomas e do tumor palpável, bem como da leucocitose. Após período médio de 11,5 semanas, os pacientes foram submetidos à apendicectomia eletiva e quatro pacientes apresentaram infecção superficial de sítio cirúrgico. A análise histopatológica revelou persistência do quadro agudo em sete pacientes (21%). CONCLUSÃO: O tratamento conservador do plastrão apendicular, seguido de apendicectomia eletiva mostrou-se efetivo na maioria dos pacientes, evitando as complicações graves da abordagem cirúrgica precoce. |
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spelling | doaj.art-efc676cd118e40f8902e69ead18aabfc2022-12-22T01:03:02ZengColégio Brasileiro de CirurgiõesRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões1809-454630644244610.1590/S0100-69912003000600007S0100-69912003000600007Tratamento conservador do platrão apendicularAndré Luiz Vianna0Paulo Mendelssonh Otero1Carlos Augusto Teixeira da Cruz2Stenio Meirelles de Carvalho3Paulo Gonçalves de Oliveira4Sinthia Maria Benigno Puttini5Universidade de BrasíliaUniversidade de BrasíliaUniversidade de BrasíliaSecretaria Estadual de SaúdeUniversidade de BrasíliaUniversidade de BrasíliaOBJETIVO: O plastrão apendicular representa 6% dos casos de apendicite aguda e seu tratamento é controverso. O objetivo do presente estudo foi avaliar os resultados obtidos com o tratamento conservador do plastrão apendicular, instituído a partir de fevereiro de 1992. MÉTODO: Foram avaliados 36 pacientes com diagnóstico clínico, laboratorial e ultrassonográfico de plastrão apendicular atendidos no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Universitário da Universidade de Brasília no período de 1992 a 2001. Os pacientes eram submetidos a tratamento com antibióticos e observação clínica da remissão dos sintomas. RESULTADOS: O tratamento conservador foi efetivo em 33 pacientes (92%), com remissão dos sintomas e do tumor palpável, bem como da leucocitose. Após período médio de 11,5 semanas, os pacientes foram submetidos à apendicectomia eletiva e quatro pacientes apresentaram infecção superficial de sítio cirúrgico. A análise histopatológica revelou persistência do quadro agudo em sete pacientes (21%). CONCLUSÃO: O tratamento conservador do plastrão apendicular, seguido de apendicectomia eletiva mostrou-se efetivo na maioria dos pacientes, evitando as complicações graves da abordagem cirúrgica precoce.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912003000600007&lng=en&tlng=enAppendixAppendicitis Acute diseaseAppendectomy |
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