Para uma crítica ao primado das forças produtivas na análise da formação do operariado em classe

Esse artigo pretende discutir a formação do operariado em classe. Para tal, faremos a análise crítica das teorias que se valem da homogeneidade política dos trabalhadores da indústria, do caráter revolucionário do operariado politécnico nos anos 1960 e 1970 na Europa, bem como do trabalho imaterial...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Henrique Amorim
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2007-12-01
Series:Mediações: Revista de Ciências Sociais
Subjects:
Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/3321
Description
Summary:Esse artigo pretende discutir a formação do operariado em classe. Para tal, faremos a análise crítica das teorias que se valem da homogeneidade política dos trabalhadores da indústria, do caráter revolucionário do operariado politécnico nos anos 1960 e 1970 na Europa, bem como do trabalho imaterial como força produtiva central hoje. A caracterização da estrutura de classes e, em especial, da classe revolucionária define-se nessas correntes teóricas com base na determinação geral do primado das forças produtivas. O desenvolvimento dessas forças (no interior da perspectiva do progresso técnico) respaldou, e parece ainda respaldar, as análises da sociologia dominante quanto à formação da classe operária e de sua superação na atualidade. Aqui, exporemos criticamente três teorias que são exemplos desse determinismo analítico, fundamentando, sobretudo, os seus limites.
ISSN:2176-6665