Da difícil aquisição do conjuntivo versus indicativo por aprendentes portugueses e francófonos
A aquisição de conteúdos gramaticais em língua estrangeira sempre se revelou uma tarefa penosa, promovendo-se, por vezes, a competência comunicativa em detrimento do uso correto da língua. A questão do conjuntivo é representativa da problemática referida, na medida em que a assimilação e a utilizaç...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho
2022-12-01
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Series: | Diacrítica |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/4809 |
Summary: | A aquisição de conteúdos gramaticais em língua estrangeira sempre se revelou uma tarefa penosa, promovendo-se, por vezes, a competência comunicativa em detrimento do uso correto da língua. A questão do conjuntivo é representativa da problemática referida, na medida em que a assimilação e a utilização deste modo é sempre um processo moroso e árduo. Sendo o português e o francês duas línguas românicas relativamente próximas, seria expectável que os alunos não manifestassem grandes dificuldades no uso do modo conjuntivo, pois os contextos em que ocorre é similar em ambos os idiomas. Contudo, a análise do discurso dos alunos revela dificuldades na seleção dos modos adequados, mesmo quando, nas suas línguas maternas, o contexto implicaria uma eleição idêntica à da língua estrangeira. Pretendemos, portanto, determinar se a problemática escolha do modo se verifica nos mesmos contextos ou se cada grupo de aprendentes evidencia dificuldades inerentes aos valores que o conjuntivo exibe na sua língua materna, apesar das semelhanças entre o francês e o português.
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ISSN: | 0870-8967 2183-9174 |