INFLUÊNCIA DO TEOR DE AUSTENITA REVERSA NA CORROSÃO DO AÇO SUPERMARTENSÍTICO

Aços supermartensíticos tem sido amplamente aplicados em indústrias, especialmente no setor de petróleo e gás, devido à boa relação custo benefício que apresentam. São aços inoxidáveis martensíticos com teores de cromo entre 11 e 13% em massa, baixo teor de carbono intersticial e adições de níquel,...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Mariana Myriam Fraga, Renata Braga Soares, Wagner Reis da Costa Campos, José Domingos Ardisson, Vanessa de Freitas Cunha Lins
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Viçosa (UFV) 2017-09-01
Series:The Journal of Engineering and Exact Sciences
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufv.br/ojs/jcec/article/view/2416
Description
Summary:Aços supermartensíticos tem sido amplamente aplicados em indústrias, especialmente no setor de petróleo e gás, devido à boa relação custo benefício que apresentam. São aços inoxidáveis martensíticos com teores de cromo entre 11 e 13% em massa, baixo teor de carbono intersticial e adições de níquel, molibdênio e em alguns casos, titânio e nióbio. Através de tratamentos térmicos de têmpera e revenimento, as propriedades desse aço são otimizadas, impactando diretamente na microestrutura, composta por martensita revenida e pequenas quantidades de austenita reversa. Esse trabalho visa estudar a influência do teor de austenita reversa, obtida pela variação dos parâmetros do tratamento térmico nas propriedades de resistência à corrosão do aço em meio de tampão borato. Foram realizados testes de polarização cíclica e de espectroscopia de impedância eletroquímica. A caracterização do aço foi realizada por difração de raios-X e espectroscopia Mössbauer. Foi constatado que a preparação da amostra impactou diretamente nos teores de austenita reversa, causando inclusive o mesmo comportamento frente à corrosão para os aços com os diferentes teores iniciais de austenita.
ISSN:2527-1075