Deus e o Diabo na perspectiva do Pato Fu

Este artigo tem como propósito a análise de como a banda Pato Fu subverte conceitos a respeito da religiosidade para a construção de um discurso ateu sobre caridade e amor ao próximo. Escolhemos como corpus as canções Deus, Uh Uh Uh, Lá Lá Lá, Ié Ié, e Ninguém Mexe com o Diabo. Também faremos alusã...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Liliane Maria Macedo Machado, Djenane Arraes Moreira, Amanda Wanderley de Azevedo Ribeiro
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 2017-09-01
Series:Revista Eco-Pós
Online Access:https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/3735
Description
Summary:Este artigo tem como propósito a análise de como a banda Pato Fu subverte conceitos a respeito da religiosidade para a construção de um discurso ateu sobre caridade e amor ao próximo. Escolhemos como corpus as canções Deus, Uh Uh Uh, Lá Lá Lá, Ié Ié, e Ninguém Mexe com o Diabo. Também faremos alusão à Capetão 66,6 FM, O Peso das Coisas (Maria e Gabriel), O Amor em Carne e Osso e Sorte e Azar. Utilizaremos como metodologia a análise de discurso da massa folhada, cujos pressupostos se baseiam na Análise de discurso francesa. Pato Fu está no cenário do pop rock nacional há quase 25 anos, período em que já emplacou diversos sucessos bem como prestígio por parte da crítica especializada. Observamos que as letras estabelecem linha narrativa e discurso religioso que passeiam entre o anarquista e o agnóstico, com menção a ações de transformação social. Ademais, desconstroem a visão majoritária de religiões do Ocidente, que apregoam a existência de um Deus salvador.
ISSN:2175-8689