Eletrocardiograma na síndrome de Haissaguerre

Introdução: O padrão de repolarização precoce (RP) tem sido tradicionalmente relacionado como uma variante benigna do eletrocardiograma (ECG). No entanto, desde 2008, quando dois estudos foram publicados por Haïssaguerre et al. e Rosso et al., com evidências de maior prevalência de RP em pessoas aco...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Raphael Chiarini, Carlos Eduardo Duarte, João Durval Ramalho Trigueiro Mendes Junior, José Tarcísio Medeiros de Vasconcelos, Silas dos Santos Galvão Filho
Format: Article
Language:English
Published: Linceu Editorial 2020-01-01
Series:Journal of Cardiac Arrhythmias
Subjects:
Online Access:https://www.jca.org.br/jca/article/view/41
Description
Summary:Introdução: O padrão de repolarização precoce (RP) tem sido tradicionalmente relacionado como uma variante benigna do eletrocardiograma (ECG). No entanto, desde 2008, quando dois estudos foram publicados por Haïssaguerre et al. e Rosso et al., com evidências de maior prevalência de RP em pessoas acometidas por fibrilação ventricular (FV) primária ou idiopática, esse paradigma tem sido contestado. Objetivo: Realizar uma profunda revisão acerca da RP e atual estado da arte acerca da estratificação de risco nesses pacientes. Métodos: Revisão da literatura acerca do tema avaliando os trabalhos publicados em revistas de alto impacto e a experiência dos especialistas sobre o assunto. Conclusão: A correlação de fatores de risco e o real valor dos vários métodos atualmente disponíveis como possíveis estratificadores de risco ainda são controversos. Avanços nas áreas da genética e biologia molecular podem futuramente auxiliar no entendimento da fisiopatologia e melhor estratificação de risco nessa população. Neste contexto, a padronização da definição e classificação da repolarização precoce mostra-se imperativa, uma vez que servirá de substrato para futuros estudos e pesquisas na área.
ISSN:2674-7472