Modelo de manejo sanitário para erradicação do herpesvírus bovino tipo 1 (HVB-1) em rebanho bovino leiteiro

Avaliou-se a eficácia de manejo sanitário para erradicação do HVB-1 em rebanho leiteiro criado extensivamente por meio da hiperimunização, que consiste na vacinação de animais infectados pelo vírus visando diminuir a reativação viral de animais portadores. Utilizou-se a técnica de soron...

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Bibliographic Details
Main Authors: Cláudia Del Fava, Edviges Maristela Pituco, Eliana de Stefano, Líria Hiromi Okuda, Lilia Marcia Paulin, Flávio Dutra Rezande, José Victor de Oliveira, Paulo Antonio Fadil
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Zootecnia 2013-11-01
Series:Boletim de Indústria Animal
Subjects:
Online Access:https://35.198.24.243/index.php/bia/article/view/1345
Description
Summary:Avaliou-se a eficácia de manejo sanitário para erradicação do HVB-1 em rebanho leiteiro criado extensivamente por meio da hiperimunização, que consiste na vacinação de animais infectados pelo vírus visando diminuir a reativação viral de animais portadores. Utilizou-se a técnica de soroneutralização em microplacas para diagnóstico do HVB-1. A ocorrência de animais sororeagentes com idade superior a seis meses de idade no primeiro ano foi 44,5% (166/ 373). Posteriormente, outras avaliações foram realizadas em animais não reagentes e em bezerros. A partir do segundo ano, a hiperimunização foi realizada semestralmente nos animais soropositivos com idade superior a seis meses, aplicando-se vacina monovalente inativada com adjuvante oleoso. A maior ocorrência de animais sororeagentes foi observada nos animais mais velhos, em fase produtiva e reprodutiva. A taxa de sororeagentes decresceu com o descarte gradual destes animais e, três anos após a implantação das medidas sanitárias, chegou a zero. No primeiro ano, a incidência foi igual a 0,5% (2/371), no segundo, 0,8% (3/387) e zero no terceiro. Os bezerros filhos de mães sororeagentes tornaram-se não reagentes após o desaparecimento da imunidade colostral. A redução da ocorrência de ano para ano deveu-se ao descarte das matrizes sororeagentes e reposição com novilhas não reagentes. O combate do HVB-1 utilizando o monitoramento de indivíduos não reagentes, hiperimunização e descarte progressivo dos sororeagentes, associado a outras medidas profiláticas, como utilização de sêmen livre de vírus e controle de trânsito de animais, racionalizou o descarte gradual dos animais infectados até obter-se a erradicação.
ISSN:1981-4100