DAS INTERVENÇÕES DE COMBATE À SECA ÀS AÇÕES DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO: TRAJETÓRIA DE ‘EXPERIMENTALISMO INSTITUCIONAL’ NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
Há cerca de duas décadas, a noção de convivência com o semiárido começou a ser uma constante na ação de uma parcela significativa das organizações da sociedade civil no semiárido, bem como figurar nas proposições de políticas públicas e de ações governamentais na região. Analisar a trajetória dessa...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Fundação Joaquim Nabuco
2011-06-01
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Series: | Cadernos de Estudos Sociais |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.fundaj.gov.br/CAD/article/view/1457/1177 |
Summary: | Há cerca de duas décadas, a noção de convivência com o semiárido começou a ser uma constante na ação de uma parcela significativa das organizações da sociedade civil no semiárido, bem como figurar nas proposições de políticas públicas e de ações governamentais na região. Analisar a trajetória dessa noção permite entender como essa noção emergiu e como ela conseguiu orientar algumas políticas públicas nesse tempo. Assim, demonstra-se como essa trajetória reflete-se num “experimentalismo institucional”, definido como um processo no qual são experimentadas novas formas de governança na relação entre governo e sociedade. Todavia, esse “experimentalismo institucional” precisa de fases anteriores que vão permitir a sua emergência. Como ponto de partida, a noção de convivência com o semiárido caracteriza-se por uma etapa de “resistência” das organizações sociais em relação às práticas e intervenções de combate à seca. Num segundo momento, a noção de “convivência” vai ganhando uma dimensão política mais ampla, tornando-se articuladora de um “projeto” que vai congregar vários setores e organizações sociais na região. Finalmente, após apresentar essa trajetória, descreve-se as principais características do “experimentalismo institucional”, concluindo com uma reflexão sobre a importância dessa noção na construção das políticas públicas. |
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ISSN: | 0102-4248 2595-4091 |