O louva-a-deus surrealista e os fantasmas da imagem

Por volta de 1930, o louva-a-deus foi amplamente representado e descrito por escritores, escultores e pintores ligados ao movimento surrealista. As representações desse inseto entre os surrealistas reivindicam a montagem como condição de sobrevivência. O clímax desse procedimento é a análise paranói...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: André Luiz do Amaral
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2010-07-01
Series:Anuário de Literatura
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/12917
Description
Summary:Por volta de 1930, o louva-a-deus foi amplamente representado e descrito por escritores, escultores e pintores ligados ao movimento surrealista. As representações desse inseto entre os surrealistas reivindicam a montagem como condição de sobrevivência. O clímax desse procedimento é a análise paranóico-crítica de Salvador Dalí sobre o Angelus de Millet, a qual dá à mitologia do louva-a-deus um efeito de movimento e totalidade. O louva-a-deus emerge, na arte surrealista, da série de representações, como um fantasma da imagem.
ISSN:1414-5235
2175-7917