Implicações das oscilações climáticas do Quaternário tardio na evolução da fisionomia da vegetação do semiárido do Nordeste Setentrional.

A cobertura vegetal de Caatinga na porção semiárida do Nordeste sententrional do Brasil é fisionomicamente caracterizada por ser arbustiva, com indivíduos espaçados entre si e apresentando um estrato herbáceo bem definido, sendo este estrato vegetal composto por plantas anuais. Devido à intensa alte...

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Main Authors: Alisson Medeiros de Oliveira, Rodrigo Freitas de Amorim, Diógenes Félix da Silva Costa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2018-11-01
Series:Revista de Geociências do Nordeste
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Online Access:https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/16082/10819
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description A cobertura vegetal de Caatinga na porção semiárida do Nordeste sententrional do Brasil é fisionomicamente caracterizada por ser arbustiva, com indivíduos espaçados entre si e apresentando um estrato herbáceo bem definido, sendo este estrato vegetal composto por plantas anuais. Devido à intensa alteração da cobertura vegetal, não há fragmentos ou formações vegetais remanescentes pré-colonização, dificultando a iniciativa de inferências acerca de uma fisionomia vegetal da Caatinga antes da chagada dos colonos. No contexto de estudos paleoambientais e dinâmica fisionômica e biogeográfica no Quaternário, a cobertura vegetal da área carece de informações, e aproveitando esta lacuna, este trabalho objetiva realizar uma discussão sobre a evolução paleoambiental para o Nordeste Setentrional. As interpretações das condições paleoambientais do semiárido do Nordeste Setentrional permitem inferir que a fisionomia da Caatinga oscilou entre savanas com condições de manter uma megafauna pleistocênica e fisionomias florestais entre 42 mil anos A.P. e 11.800 anos A.P. Sua atual fisionomia é resultados de ações humanas que começaram no século VXII.
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