Extraterritorialidade e modernidade na literatura hispano-americana: o caso de Octavio Paz

<p>Em <em>Extraterritorial </em>(2002), George Steiner problematiza a relação que alguns escritores estabelecem com línguas não maternas e a forma como esse contato pode enriquecer suas obras. O crítico levanta algumas questões a partir da língua inglesa promovendo desenvolvimento...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Robson Batista dos Santos Hasmann
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de São Paulo 2013-11-01
Series:Revista Criação & Crítica
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/59406
Description
Summary:<p>Em <em>Extraterritorial </em>(2002), George Steiner problematiza a relação que alguns escritores estabelecem com línguas não maternas e a forma como esse contato pode enriquecer suas obras. O crítico levanta algumas questões a partir da língua inglesa promovendo desenvolvimento estético em autores como Nabokov e Beckett. Dentre os escritores hispânicos, Steiner coloca o exemplo de Jorge Luis Borges. Esse fenômeno observado por Steiner encontra paralelos com as reflexões do poeta e ensaísta mexicano Octavio Paz sobre a modernidade, especificamente nos ensaios “Nossa literatura é moderna?” (1990a) e “A respeito da literatura hispano-americana” (1990a). O que aproxima os conceitos de extraterritorialidade e modernidade é justamente o deslocamento entre países e a aquisição de outra língua decorrente do trânsito territorial. A partir da discussão desses dois conceitos, o artigo investiga alguns aspectos da poesia e da ensaística do próprio Octavio Paz. </p>
ISSN:1984-1124