A arte da apologia: podem antologias definir o conto literário moderno?

Na teoria acerca da ficção curta, ou seja, o estudo da própria natureza do gênero, a afirmação de Mary Louise Pratt de que “the short story is always printed as part of a larger whole, either a collection of short stories or a magazine, which is a collection of various kinds of texts” é provavelmen...

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Bibliografske podrobnosti
Glavni avtor: Erik Van Achter
Format: Article
Jezik:English
Izdano: UA Editora 2019-02-01
Serija:Forma Breve
Teme:
Online dostop:https://proa.ua.pt/index.php/formabreve/article/view/160
Opis
Izvleček:Na teoria acerca da ficção curta, ou seja, o estudo da própria natureza do gênero, a afirmação de Mary Louise Pratt de que “the short story is always printed as part of a larger whole, either a collection of short stories or a magazine, which is a collection of various kinds of texts” é provavelmente a mais esquecida das suas oito proposições sobre a definição do gênero. No entanto, os contos de fato vêm em coleções e antologias, o que implica uma seleção e mudanças na composição das antologias ao longo do tempo, como elas também são uma função de, ou um meio para mudança canônica. A exposição inicial do leitor ao gênero provavelmente ocorre durante a leitura de uma antologia ou coleção de contos, implicando, por sua vez, que as expectativas genéricas do leitor são formadas através dos textos propostos. Editores de coleções e antologias justificam suas escolhas, definindo o que pertence ao gênero e o que não. Em certo sentido, suas explicações – suas desculpas – definem o gênero tanto quanto a crítica e a teoria.
ISSN:1645-927X
2183-4709