Adorno e a antinomia da música como linguagem
Pretendemos, neste trabalho, expor algumas reflexões de Adorno acerca das relações entre música e linguagem. Para tanto, partimos de uma breve exposição da antinomia entre expressão e sistema, constitutiva da música enquanto linguagem. Em seguida, mostramos que, de acordo com o filósofo, o fetiche m...
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Format: | Article |
Language: | deu |
Published: |
Universidade Federal de Ouro Preto
2017-03-01
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Series: | Artefilosofia |
Online Access: | https://www.periodicos.ufop.br/raf/article/view/434 |
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author | Philippe Curimbaba Freitas |
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description | Pretendemos, neste trabalho, expor algumas reflexões de Adorno acerca das relações entre música e linguagem. Para tanto, partimos de uma breve exposição da antinomia entre expressão e sistema, constitutiva da música enquanto linguagem. Em seguida, mostramos que, de acordo com o filósofo, o fetiche musical representou uma polarização e um congelamento do sistema, ao passo que o expressionismo musical schoenberguiano, da expressão. Por último, visamos mostrar que a postura expressionista, que consiste em polarizar a expressão por meio da recusa do sistema tradicional, não levou a uma superação do sistema e, portanto, do caráter antinômico da música, mas apenas reconfigurou a relação entre seus opostos. A partir da música expressionista, é possível pensar o sistema não mais como uma coerção que se impõe à música de fora para dentro, mas como uma normatividade imanente ao fenômeno musical, em virtude de seu material. |
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