Ouvir para se poder olhar dentro da clínica do autismo. De onde vem a voz que me faz existir?
As crianças autistas ficam frequentemente absorvidas na procura de sensações que as façam sentir existir. Ela evitam o vínculo direto e não podem interiorizar uma segurança de ser. O lugar do terapeuta numa atenção cuidadosa, no ritmo da criança, fazendo imitações e comentários narrativos sobre o vi...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental
2015-12-01
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Series: | Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142015000400634&lng=en&tlng=en |
Summary: | As crianças autistas ficam frequentemente absorvidas na procura de sensações que as façam sentir existir. Ela evitam o vínculo direto e não podem interiorizar uma segurança de ser. O lugar do terapeuta numa atenção cuidadosa, no ritmo da criança, fazendo imitações e comentários narrativos sobre o vivido da criança ajuda a despertar um sentimento de existir e um interesse pelo outro. É a voz que atrai a atenção da criança, quando ela se integra de modo alegre e ritmado às emoções e aos interesses sensoriais ou estéticos da criança. A procura espontânea pela voz na origem dos comentários ajuda a criança a descobrir um interesse pelo olhar direto no rosto do outro. |
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ISSN: | 1984-0381 |