Inovação controlada ou autónoma? A visão dos diretores sobre os planos de inovação
Neste artigo apresentam-se resultados de um estudo que incidiu na perspetiva dos diretores acerca dos Planos de Inovação. Os dados decorrem de um projeto de investigação mais amplo que envolveu, numa primeira fase, entrevistas semiestruturadas (n=25) e, numa segunda fase, um inquérito por questioná...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Católica Portuguesa
2022-12-01
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Series: | Revista Portuguesa de Investigação Educacional |
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Online Access: | https://revistas.ucp.pt/index.php/investigacaoeducacional/article/view/11672 |
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author | Maria Assunção Flores Eusébio André Machado Eva Lopes Fernandes |
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Neste artigo apresentam-se resultados de um estudo que incidiu na perspetiva dos diretores acerca dos Planos de Inovação. Os dados decorrem de um projeto de investigação mais amplo que envolveu, numa primeira fase, entrevistas semiestruturadas (n=25) e, numa segunda fase, um inquérito por questionário (n=379) a diretores de estabelecimentos de ensino públicos de Portugal continental (N=809). Os resultados apontam para uma visão crítica por parte dos diretores em relação à medida, que associam a uma inovação controlada e instrumentalista, cujos parâmetros são superiormente definidos e sujeitos a um escrutínio sobretudo normativo e burocrático, que delimita a priori o que pode ou não pode constituir inovação. A esta medida contrapõe-se a uma perspetiva mais informal e inorgânica com foco na sala de aula. Os dados evidenciam os paradoxos da inovação, destacando-se, concretamente, o desenho da medida, incluindo a própria designação, e aspetos ligados ao seu processo de implementação, o qual é incompatível com uma lógica instituinte e autónoma.
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spelling | doaj.art-f63a5834d4fe4f4fb83e4833fffa52d82022-12-22T03:49:55ZengUniversidade Católica PortuguesaRevista Portuguesa de Investigação Educacional1645-40062182-46142022-12-012410.34632/investigacaoeducacional.2022.11672Inovação controlada ou autónoma? A visão dos diretores sobre os planos de inovaçãoMaria Assunção Flores0Eusébio André Machado1Eva Lopes Fernandes2Universidade do Minho, Instituto de Educação, Centro de Investigação em Estudos da CriançaUniversidade Portucalense Infante D. Henrique, Departamento de Psicologia e Educação, PortoUniversidade do Minho, Instituto de Educação, Centro de Investigação em Estudos da Criança Neste artigo apresentam-se resultados de um estudo que incidiu na perspetiva dos diretores acerca dos Planos de Inovação. Os dados decorrem de um projeto de investigação mais amplo que envolveu, numa primeira fase, entrevistas semiestruturadas (n=25) e, numa segunda fase, um inquérito por questionário (n=379) a diretores de estabelecimentos de ensino públicos de Portugal continental (N=809). Os resultados apontam para uma visão crítica por parte dos diretores em relação à medida, que associam a uma inovação controlada e instrumentalista, cujos parâmetros são superiormente definidos e sujeitos a um escrutínio sobretudo normativo e burocrático, que delimita a priori o que pode ou não pode constituir inovação. A esta medida contrapõe-se a uma perspetiva mais informal e inorgânica com foco na sala de aula. Os dados evidenciam os paradoxos da inovação, destacando-se, concretamente, o desenho da medida, incluindo a própria designação, e aspetos ligados ao seu processo de implementação, o qual é incompatível com uma lógica instituinte e autónoma. https://revistas.ucp.pt/index.php/investigacaoeducacional/article/view/11672InovaçãoControloDiretoresLiderança |
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