Morte: principio e fim no De Rerum Natura
Nada vem do nada, e nada se torna em nada, visto que os princípios dos seres são eternos e imutáveis. Em compensação, tudo o que nasce está destinado a morrer – e também assim o homem e o seu mundo e todos os mundos que houver. O espaço é infinito, a matéria está eternamente em equilíbrio, e tudo mu...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
1995-12-01
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Series: | Classica, Revista Brasileira de Estudos Clássicos |
Subjects: | |
Online Access: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/665 |
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author | Maria da Glória Novak |
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description | Nada vem do nada, e nada se torna em nada, visto que os princípios dos seres são eternos e imutáveis. Em compensação, tudo o que nasce está destinado a morrer – e também assim o homem e o seu mundo e todos os mundos que houver. O espaço é infinito, a matéria está eternamente em equilíbrio, e tudo muda ao seu tempo. A natureza, de uns seres, constrói outros, e a morte e, assim, fisicamente reconstrução. Para o homem, no entanto, e para sua alma, será a morte o aniquilamento, o fim? Diz o epicurismo que a morte nada é para nós. Será verdade que ele nos aconselha a procurar esse nada? |
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series | Classica, Revista Brasileira de Estudos Clássicos |
spelling | doaj.art-f63ea718272a439a97d679108116648e2022-12-21T20:26:32ZengSociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)Classica, Revista Brasileira de Estudos Clássicos0103-43162176-64361995-12-017011712610.24277/classica.v7i0.665597Morte: principio e fim no De Rerum NaturaMaria da Glória Novak0Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Universidade de São PauloNada vem do nada, e nada se torna em nada, visto que os princípios dos seres são eternos e imutáveis. Em compensação, tudo o que nasce está destinado a morrer – e também assim o homem e o seu mundo e todos os mundos que houver. O espaço é infinito, a matéria está eternamente em equilíbrio, e tudo muda ao seu tempo. A natureza, de uns seres, constrói outros, e a morte e, assim, fisicamente reconstrução. Para o homem, no entanto, e para sua alma, será a morte o aniquilamento, o fim? Diz o epicurismo que a morte nada é para nós. Será verdade que ele nos aconselha a procurar esse nada?https://revista.classica.org.br/classica/article/view/665Epicurismo, dissolução, renovação, moral, suicídio. |
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