Redes de solidariedade e práticas de resistência através de interações online e offline entre familiares de pessoas encarceradas

Diversos trabalhos têm demonstrado a relevância das redes sociais online como mediadoras e produtoras de vínculos entre pessoas que convivem nos arredores das prisões. Este artigo, se propõe a avançar no campo dos estudos prisionais ao olhar etnograficamente para o contexto da Penitenciária Feminin...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Alana Barros Santos
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de São Paulo (USP) 2023-06-01
Series:Plural
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/206006
Description
Summary:Diversos trabalhos têm demonstrado a relevância das redes sociais online como mediadoras e produtoras de vínculos entre pessoas que convivem nos arredores das prisões. Este artigo, se propõe a avançar no campo dos estudos prisionais ao olhar etnograficamente para o contexto da Penitenciária Feminina alagoana. O principal objetivo é analisar como são produzidas redes de solidariedade e práticas de resistência entre os familiares de pessoas encarceradas, matizadas por interações online e offline. Secundariamente, reflito sobre os usos das tecnologias de comunicação e analiso como as redes sociais, especificamente um grupo de WhastApp, e os celulares têm sido articuladores das possibilidades de contato, bem como das formas de organização e de resistência entre esses sujeitos. A pesquisa foi desenvolvida por meio de trabalho etnográfico; registros de campo escritos, em áudios e imagens. Por fim, o artigo apresenta questões (in)conclusivas sobre a construção das relações em campo feita na/através da internet durante a pandemia da covid-19, indagando sobre os “saberes localizados” incógnitos da pesquisadora em um grupo de WhatsApp.
ISSN:0104-6721
2176-8099