UMA ANÁLISE CONSTRUCIONISTA SOCIAL SOBRE A CARTILHA “POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS”

A população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais) encontra-se na margem das políticas públicas do pais, fomentando movimentos para que isso seja modificado. Como resposta a isso, foi elaborada em 2013 uma cartilha pelo Ministério da Saúde, que apresenta essa população marginalizada, busc...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Alfranio Adriani Tartari Júnior, Carla Fernanda Barbosa Monteiro
Format: Article
Language:English
Published: Editora Uningá 2019-03-01
Series:Revista Uningá
Subjects:
Online Access:https://revista.uninga.br/uninga/article/view/179
Description
Summary:A população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais) encontra-se na margem das políticas públicas do pais, fomentando movimentos para que isso seja modificado. Como resposta a isso, foi elaborada em 2013 uma cartilha pelo Ministério da Saúde, que apresenta essa população marginalizada, buscando promover a igualdade no atendimento dos serviços de saúde. Esse documento significa maior visibilidade da população LGBT, possibilitando a reflexão e capacitação dos profissionais de saúde na acolhida desta população. Entendemos que a construção de sentidos das palavras no cotidiano se dá de maneira histórica, cultural e relacional (SPINK, 2010). Diante disto, buscou-se compreender características da linguagem utilizada na cartilha para qualificar ou descrever a população estudada. Utilizou-se a metodologia de caracterização de núcleos de sentido. Conclui-se que a cartilha denuncia uma realidade social implicadas de sentidos estereotipados que demonstram uma discriminação e marginalização desta população fortemente estereotipada e amparada por movimentos sociais com grande representatividade.
ISSN:2318-0579