Stent aórtico pulsátil: uma nova alternativa na assistência ventricular crônica

OBJETIVO: A insuficiência cardíaca é uma das causas mais comuns de internação. Dispositivos para assistência circulatória crônica foram testados e, em sua maioria, são de alta complexidade. O objetivo deste estudo é a descrição de uma endoprótese contrátil com capacidade de pulsação crônica no inter...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: José Honório Palma, Diego Felipe Gaia, Guido Caputi, Guilherme Agreli, João Roberto Breda, Domingo M. Braile, Enio Buffolo
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 2013-06-01
Series:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382013000200010&lng=en&tlng=en
Description
Summary:OBJETIVO: A insuficiência cardíaca é uma das causas mais comuns de internação. Dispositivos para assistência circulatória crônica foram testados e, em sua maioria, são de alta complexidade. O objetivo deste estudo é a descrição de uma endoprótese contrátil com capacidade de pulsação crônica no interior da aorta descendente, de maneira semelhante à produzida pelo balão intra-aórtico. MÉTODOS: Endopróteses pulsáteis compostas de níquel-titânio foram posicionadas de forma a envolver tubos de látex, simulando a aorta. Diferentes correntes elétricas foram aplicadas a unidades ligadas em série, de modo a causar contração da estrutura e deslocamento de uma coluna líquida. Foram realizadas duas sequências de testes: a primeira com duas gaiolas metálicas e a segunda com cinco gaiolas. Na primeira sequência de testes, aplicou-se tensão de 16,3 volts e corrente de 5 amperes e, na segunda sequência, tensão de 15 volts e corrente de 7 amperes. RESULTADOS: Na primeira sequência de testes, obteve-se o efeito pulsátil dos 2 stents, havendo contração do tubo e deslocamento da coluna d'água suficientes para validar o efeito pulsátil da endoprótese. As duas estruturas ejetaram um volume de 2,6 mL por ciclo, com uma variação de 29 mm na altura da coluna de água, equivalente a 8% de contração durante a pulsação. Na segunda sequência, conseguiu-se uma variação de 7,4 mL por ciclo. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos comprovam a contratilidade da endoprótese pulsátil ativada pela aplicação de corrente elétrica. Continuidade do estudo e aperfeiçoamento do material se fazem necessários para obtenção de modelo mais eficiente do ponto de vista energético e com maior pulsação, para permitir volumes de ejeção comparáveis aos de balões intra-aórticos.
ISSN:1678-9741