MOBILIDADES CONTEMPORÂNEAS NO CONTEXTO PÓS-COLONIAL: MBEMBE, GLISSANT E MATTELART
Resumo Retomando a ideia de sujeito derivada da leitura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, serão mobilizados conceitos e visões de mundo que contribuem para melhor compreender as mobilidades contemporâneas. Toma-se por referência o processo, a organização e as condições em que são realiza...
Main Authors: | , , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, CEDEC
2019-11-01
|
Series: | Lua Nova: Revista de Cultura e Política |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/pdf/ln/n108/1807-0175-ln-108-137.pdf |
_version_ | 1798016297842245632 |
---|---|
author | Daniele Kowalewski Flávia Schilling Giovanna Modé Magalhães Iolanda Évora |
author_facet | Daniele Kowalewski Flávia Schilling Giovanna Modé Magalhães Iolanda Évora |
author_sort | Daniele Kowalewski |
collection | DOAJ |
description | Resumo Retomando a ideia de sujeito derivada da leitura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, serão mobilizados conceitos e visões de mundo que contribuem para melhor compreender as mobilidades contemporâneas. Toma-se por referência o processo, a organização e as condições em que são realizadas as mobilidades humanas atuais para estabelecer relações entre deslocamentos, processos identitários e narrativas de pertença aos lugares. Busca-se observar esta problemática a partir de um paradigma interessado nos possíveis efeitos positivos, a curto e longo prazo, de uma mudança na narrativa sobre a mobilidade internacional das pessoas. Armand Mattelart analisa desde o espaço da cidade as lutas dos povos e grupos que questionam territórios previamente demarcados. Édouard Glissant, para viabilizar sua declarada utopia, propõe a “creolização do mundo contemporâneo”, ou “Todo-Mundo”, partindo da vontade nascida no arquipélago caribenho, ou melhor, na América mestiça. Achille Mbembe, falando de nossa condição de passantes, de nossa situação comum de vulnerabilidade no mundo, propõe um pensamento de passagem, de travessia e circulação em que habitar não é pertencer, recusando classificações que imobilizam, no elogio de uma ética que considere a tradução, os mal-entendidos e conflitos, recuperando o corpo, o rosto, a palavra. |
first_indexed | 2024-04-11T15:47:27Z |
format | Article |
id | doaj.art-f740250260124206bb49a26bf2c15c84 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 0102-6445 |
language | Portuguese |
last_indexed | 2024-04-11T15:47:27Z |
publishDate | 2019-11-01 |
publisher | Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, CEDEC |
record_format | Article |
series | Lua Nova: Revista de Cultura e Política |
spelling | doaj.art-f740250260124206bb49a26bf2c15c842022-12-22T04:15:28ZporCentro de Estudos de Cultura Contemporânea, CEDECLua Nova: Revista de Cultura e Política0102-64452019-11-0110813715610.1590/0102-137156/108MOBILIDADES CONTEMPORÂNEAS NO CONTEXTO PÓS-COLONIAL: MBEMBE, GLISSANT E MATTELARTDaniele Kowalewskihttps://orcid.org/0000-0002-2684-7504Flávia Schillinghttps://orcid.org/0000-0001-5126-8507Giovanna Modé Magalhãeshttps://orcid.org/0000-0001-7404-1436Iolanda Évorahttps://orcid.org/0000-0003-4973-5705Resumo Retomando a ideia de sujeito derivada da leitura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, serão mobilizados conceitos e visões de mundo que contribuem para melhor compreender as mobilidades contemporâneas. Toma-se por referência o processo, a organização e as condições em que são realizadas as mobilidades humanas atuais para estabelecer relações entre deslocamentos, processos identitários e narrativas de pertença aos lugares. Busca-se observar esta problemática a partir de um paradigma interessado nos possíveis efeitos positivos, a curto e longo prazo, de uma mudança na narrativa sobre a mobilidade internacional das pessoas. Armand Mattelart analisa desde o espaço da cidade as lutas dos povos e grupos que questionam territórios previamente demarcados. Édouard Glissant, para viabilizar sua declarada utopia, propõe a “creolização do mundo contemporâneo”, ou “Todo-Mundo”, partindo da vontade nascida no arquipélago caribenho, ou melhor, na América mestiça. Achille Mbembe, falando de nossa condição de passantes, de nossa situação comum de vulnerabilidade no mundo, propõe um pensamento de passagem, de travessia e circulação em que habitar não é pertencer, recusando classificações que imobilizam, no elogio de uma ética que considere a tradução, os mal-entendidos e conflitos, recuperando o corpo, o rosto, a palavra.http://www.scielo.br/pdf/ln/n108/1807-0175-ln-108-137.pdfMobilidades ContemporâneasRefugiadosImigrantesDireitos HumanosUtopia |
spellingShingle | Daniele Kowalewski Flávia Schilling Giovanna Modé Magalhães Iolanda Évora MOBILIDADES CONTEMPORÂNEAS NO CONTEXTO PÓS-COLONIAL: MBEMBE, GLISSANT E MATTELART Lua Nova: Revista de Cultura e Política Mobilidades Contemporâneas Refugiados Imigrantes Direitos Humanos Utopia |
title | MOBILIDADES CONTEMPORÂNEAS NO CONTEXTO PÓS-COLONIAL: MBEMBE, GLISSANT E MATTELART |
title_full | MOBILIDADES CONTEMPORÂNEAS NO CONTEXTO PÓS-COLONIAL: MBEMBE, GLISSANT E MATTELART |
title_fullStr | MOBILIDADES CONTEMPORÂNEAS NO CONTEXTO PÓS-COLONIAL: MBEMBE, GLISSANT E MATTELART |
title_full_unstemmed | MOBILIDADES CONTEMPORÂNEAS NO CONTEXTO PÓS-COLONIAL: MBEMBE, GLISSANT E MATTELART |
title_short | MOBILIDADES CONTEMPORÂNEAS NO CONTEXTO PÓS-COLONIAL: MBEMBE, GLISSANT E MATTELART |
title_sort | mobilidades contemporaneas no contexto pos colonial mbembe glissant e mattelart |
topic | Mobilidades Contemporâneas Refugiados Imigrantes Direitos Humanos Utopia |
url | http://www.scielo.br/pdf/ln/n108/1807-0175-ln-108-137.pdf |
work_keys_str_mv | AT danielekowalewski mobilidadescontemporaneasnocontextoposcolonialmbembeglissantemattelart AT flaviaschilling mobilidadescontemporaneasnocontextoposcolonialmbembeglissantemattelart AT giovannamodemagalhaes mobilidadescontemporaneasnocontextoposcolonialmbembeglissantemattelart AT iolandaevora mobilidadescontemporaneasnocontextoposcolonialmbembeglissantemattelart |