Descolonizar a história: epistemologia disruptiva

As estruturas discursivas que se encarregam da reconstituição da experiência antiga e contemporânea dos africanos e dos descendentes de africanos no mundo permanecem marcadas pelas convenções da escrita colonial. Esta singular gramática, suas sintaxes, seu léxico, sua perspectiva e seus padrões de p...

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Bibliographic Details
Main Author: Martial Ze Belinga
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de São Carlos 2020-09-01
Series:Contemporânea
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description As estruturas discursivas que se encarregam da reconstituição da experiência antiga e contemporânea dos africanos e dos descendentes de africanos no mundo permanecem marcadas pelas convenções da escrita colonial. Esta singular gramática, suas sintaxes, seu léxico, sua perspectiva e seus padrões de pensamentos prendem, encerram a historiografia africana e a diaspórica nas categorias, nos conceitos e imaginários próprios da Europa ou desenvolvidas por ela em “Outros” lugares. Uma epistemologia disruptiva, baseada numa subversão axiomática criativa, pode tornar possível uma indispensável renovação narrativa, em benefício de esquemas de pensamento propícios a uma ampliação do futuro.
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publishDate 2020-09-01
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spelling doaj.art-f7a8cb2c9a064177ac5c29866ed0c27e2022-12-21T23:45:27ZengUniversidade Federal de São CarlosContemporânea2316-13292020-09-0110310451066https://doi.org/10.31560/2316-1329.v10n3.9Descolonizar a história: epistemologia disruptivaMartial Ze Belinga0Comité Científico Internacional da General History of Africa (GHA) – FrançaAs estruturas discursivas que se encarregam da reconstituição da experiência antiga e contemporânea dos africanos e dos descendentes de africanos no mundo permanecem marcadas pelas convenções da escrita colonial. Esta singular gramática, suas sintaxes, seu léxico, sua perspectiva e seus padrões de pensamentos prendem, encerram a historiografia africana e a diaspórica nas categorias, nos conceitos e imaginários próprios da Europa ou desenvolvidas por ela em “Outros” lugares. Uma epistemologia disruptiva, baseada numa subversão axiomática criativa, pode tornar possível uma indispensável renovação narrativa, em benefício de esquemas de pensamento propícios a uma ampliação do futuro.descolonização da históriaepistemologiacolonialidadeeuro- centrismodesconstrução criativa.
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