A hybris e o híbrido na crítica cultural brasileira
Toda crítica, como interpretação de uma interpretação, exerce algum tipo de violência simbólica sobre outros discursos. Comete hybris. Para a tradição dialética, não há modernidade sem hegemonia, ideia sempre associada à noção de soberania. Para a tradição nietzscheana, contudo, a modernidade consis...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo (USP)
2009-12-01
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Series: | Literatura e Sociedade |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/ls/article/view/25358 |
Summary: | Toda crítica, como interpretação de uma interpretação, exerce algum tipo de violência simbólica sobre outros discursos. Comete hybris. Para a tradição dialética, não há modernidade sem hegemonia, ideia sempre associada à noção de soberania. Para a tradição nietzscheana, contudo, a modernidade consiste num jogo hermenêutico que é autoconstitutivo do sujeito, o que enfatiza aspectos não só nominalistas mas, basicamente, produtores de verdade. Nesse debate, a crítica de Antonio Candido ocupa lugar intersticial extremamente específico. |
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ISSN: | 1413-2982 2237-1184 |