Amamentação e depressão pós-parto: revisão do estado de arte
OBJETIVO: Revisar a literatura sobre a associação entre a amamentação e a depressão pós-parto. FONTES: Uma revisão da literatura encontrada na base de dados MEDLINE/Pub-Med. RESUMO DOS ACHADOS: A literatura mostra, de forma consistente, que a amamentação fornece uma ampla quantidade de benefícios ta...
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Elsevier
2013-08-01
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author | Bárbara Figueiredo Cláudia C. Dias Sónia Brandão Catarina Canário Rui Nunes-Costa |
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description | OBJETIVO: Revisar a literatura sobre a associação entre a amamentação e a depressão pós-parto. FONTES: Uma revisão da literatura encontrada na base de dados MEDLINE/Pub-Med. RESUMO DOS ACHADOS: A literatura mostra, de forma consistente, que a amamentação fornece uma ampla quantidade de benefícios tanto para a criança quanto para a mãe. Ainda são necessárias mais pesquisas sobre os benefícios psicológicos para a mãe. Alguns estudos apontam que a depressão na gravidez é um dos fatores que pode contribuir para a não amamentação. Outros estudos sugerem, também, uma associação entre amamentação e depressão pós-parto, não estando clara ainda a direção dessa associação. A amamentação pode promover processos hormonais que protegem as mães contra a depressão pós-parto por atenuar a resposta do cortisol ao estresse. E isso também pode reduzir o seu risco, por auxiliar na regulação dos padrões do sono e vigília da mãe e do filho, melhorando a autoeficácia e o envolvimento emocional da mãe com a criança, reduzindo as dificuldades de temperamento e promovendo uma melhor interação entre eles. CONCLUSÕES: A pesquisa aponta que a amamentação pode proteger as mães da depressão pós-parto e começa a esclarecer que processos biológicos e psicológicos podem explicar essa proteção. Contudo, ainda existem resultados ambíguos na literatura que poderão ser explicados pelas limitações metodológicas apresentadas por alguns estudos. |
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spelling | doaj.art-f7c627020c484dbc8d5fbe477a86e7b62022-12-22T00:11:53ZengElsevierJornal de Pediatria1678-47822013-08-0189433233810.1016/j.jped.2012.12.002S0021-75572013000400003Amamentação e depressão pós-parto: revisão do estado de arteBárbara Figueiredo0Cláudia C. Dias1Sónia Brandão2Catarina Canário3Rui Nunes-Costa4Universidade do MinhoUniversidade do MinhoUniversidade do PortoUniversidade do MinhoUniversidade do MinhoOBJETIVO: Revisar a literatura sobre a associação entre a amamentação e a depressão pós-parto. FONTES: Uma revisão da literatura encontrada na base de dados MEDLINE/Pub-Med. RESUMO DOS ACHADOS: A literatura mostra, de forma consistente, que a amamentação fornece uma ampla quantidade de benefícios tanto para a criança quanto para a mãe. Ainda são necessárias mais pesquisas sobre os benefícios psicológicos para a mãe. Alguns estudos apontam que a depressão na gravidez é um dos fatores que pode contribuir para a não amamentação. Outros estudos sugerem, também, uma associação entre amamentação e depressão pós-parto, não estando clara ainda a direção dessa associação. A amamentação pode promover processos hormonais que protegem as mães contra a depressão pós-parto por atenuar a resposta do cortisol ao estresse. E isso também pode reduzir o seu risco, por auxiliar na regulação dos padrões do sono e vigília da mãe e do filho, melhorando a autoeficácia e o envolvimento emocional da mãe com a criança, reduzindo as dificuldades de temperamento e promovendo uma melhor interação entre eles. CONCLUSÕES: A pesquisa aponta que a amamentação pode proteger as mães da depressão pós-parto e começa a esclarecer que processos biológicos e psicológicos podem explicar essa proteção. Contudo, ainda existem resultados ambíguos na literatura que poderão ser explicados pelas limitações metodológicas apresentadas por alguns estudos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572013000400003&lng=en&tlng=enAmamentaçãoDepressão na gravidezDepressão pós-partoHormônios |
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