Summary: | Nesse artigo, objetivamos discutir a questão da cor naquilo que ela tem de entrecruzamento e de sustentação nas imagens do “corpo velho”, in- terditado ou não, pela mídia. Para tanto, fundamentar-nos-emos do escopo teórico da Análise do Discurso e nas contribuições de Jean-Jacques Courtine para o estudo de uma Semiologia Histórica da imagem. Nosso corpus será composto uma série de quatro capas de revista da Época. Como resultado provável, podemos observar as identidades produzidas para a velhice, pen- sadas a partir da reincidência da cor azul como objeto simbólico, em que a produção identitária para os idosos pela mídia transforma em cenário de interpelação dos corpos dos idosos por um ideal de beleza e felicidade.
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