Resiliência e Mecanismos de Defesa em Pacientes com Câncer em Quimioterapia Ambulatorial
Introdução: A capacidade de enfrentamento de situações adversas, que e definida como resiliência, auxilia o paciente a superar as dificuldades do tratamento. Entretanto, ainda são poucos os estudos que avaliam a resiliência em pacientes com câncer que realizam quimioterapia ambulatorial. Objetivo:...
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Instituto Nacional de Câncer (INCA)
2022-02-01
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author | Júlia Mariá Azambuja Santos Ana Maria Vieira Lorenzzoni Aline Tigre Elizeth Heldt |
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Introdução: A capacidade de enfrentamento de situações adversas, que e definida como resiliência, auxilia o paciente a superar as dificuldades do tratamento. Entretanto, ainda são poucos os estudos que avaliam a resiliência em pacientes com câncer que realizam quimioterapia ambulatorial. Objetivo: Avaliar a resiliência de pacientes com câncer em tratamento quimioterápico ambulatorial e verificar a correlação com os mecanismos de defesa, sintomas depressivos e de ansiedade. Método: Estudo observacional, de correlação e prospectivo, com pacientes com diagnostico de câncer, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, alfabetizados e em início de tratamento com quimioterapia ambulatorial. Os seguintes instrumentos foram aplicados no primeiro dia de tratamento quimioterápico e após 30 a 45 dias: Escala de Resiliência, Defense Style Questionnaire (DSQ-40), Inventario de Depressão de Beck e Inventario de Ansiedade de Beck. Resultados: Um total de 55 participantes foi incluído, sendo 32 (58%) do sexo feminino, com média e desvio-padrão (DP) de idade de 54,1 (DP=12,2) anos. Os diagnósticos mais frequentes foram câncer colorretal, 15 (27%) e câncer de mama, 12 (22%). Observou-se correlação negativa significativa entre sintomas depressivos e de ansiedade com os níveis de resiliência tanto na primeira (p<0,001) como na segunda avaliação (p<0,05). Os mecanismos de defesa maduros (humor e racionalização) apresentaram correlação positiva significativa e os imaturos (atuação e cisão) demonstraram correlação negativa. Conclusão: Os resultados confirmaram que a maior capacidade de resiliência se correlaciona com o uso de mecanismos de defesa adaptativos e com menores níveis de sintomas depressivos e de ansiedade em pacientes durante a quimioterapia ambulatorial.
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spelling | doaj.art-f84e6d80687f49d3a905ef7f1b0e683b2024-04-28T11:25:48ZengInstituto Nacional de Câncer (INCA)Revista Brasileira de Cancerologia0034-71162176-97452022-02-0168110.32635/2176-9745.RBC.2022v68n1.1557Resiliência e Mecanismos de Defesa em Pacientes com Câncer em Quimioterapia AmbulatorialJúlia Mariá Azambuja Santos0Ana Maria Vieira Lorenzzoni1Aline Tigre2Elizeth Heldt3Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Unidade de Quimioterapia. Porto Alegre (RS), Brasil.Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Unidade de Quimioterapia. Porto Alegre (RS), Brasil.Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Unidade de Quimioterapia. Porto Alegre (RS), Brasil.Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Escola de Enfermagem. Porto Alegre (RS), Brasil. Introdução: A capacidade de enfrentamento de situações adversas, que e definida como resiliência, auxilia o paciente a superar as dificuldades do tratamento. Entretanto, ainda são poucos os estudos que avaliam a resiliência em pacientes com câncer que realizam quimioterapia ambulatorial. Objetivo: Avaliar a resiliência de pacientes com câncer em tratamento quimioterápico ambulatorial e verificar a correlação com os mecanismos de defesa, sintomas depressivos e de ansiedade. Método: Estudo observacional, de correlação e prospectivo, com pacientes com diagnostico de câncer, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, alfabetizados e em início de tratamento com quimioterapia ambulatorial. Os seguintes instrumentos foram aplicados no primeiro dia de tratamento quimioterápico e após 30 a 45 dias: Escala de Resiliência, Defense Style Questionnaire (DSQ-40), Inventario de Depressão de Beck e Inventario de Ansiedade de Beck. Resultados: Um total de 55 participantes foi incluído, sendo 32 (58%) do sexo feminino, com média e desvio-padrão (DP) de idade de 54,1 (DP=12,2) anos. Os diagnósticos mais frequentes foram câncer colorretal, 15 (27%) e câncer de mama, 12 (22%). Observou-se correlação negativa significativa entre sintomas depressivos e de ansiedade com os níveis de resiliência tanto na primeira (p<0,001) como na segunda avaliação (p<0,05). Os mecanismos de defesa maduros (humor e racionalização) apresentaram correlação positiva significativa e os imaturos (atuação e cisão) demonstraram correlação negativa. Conclusão: Os resultados confirmaram que a maior capacidade de resiliência se correlaciona com o uso de mecanismos de defesa adaptativos e com menores níveis de sintomas depressivos e de ansiedade em pacientes durante a quimioterapia ambulatorial. https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1557resiliência psicológicaneoplasiastratamento farmacológicomecanismos de defesa |
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