A sátira da confissão em Cartas de um sedutor, de Hilda Hilst
Cartas de um sedutor (1991), último livro em prosa da tetralogia obscena de Hilda Hilst, evidencia o uso da confissão ao utilizar o gênero carta para retratar a comunicação entre os irmãos Karl e Cordélia. A obra foi pouco estudada em relação à confissão, tendo os estudos sido direcionados mais par...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | deu |
Published: |
Universidade Federal de Ouro Preto
2023-06-01
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Series: | Artefilosofia |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/6625 |
Summary: | Cartas de um sedutor (1991), último livro em prosa da tetralogia obscena de Hilda Hilst, evidencia o uso da confissão ao utilizar o gênero carta para retratar a comunicação entre os irmãos Karl e Cordélia. A obra foi pouco estudada em relação à confissão, tendo os estudos sido direcionados mais para o fracasso pornográfico dos livros da tetralogia – a saber, O caderno rosa de Lori Lamby, de 1990; Contos d’escárnio – Textos grotescos, de 1990; Cartas de um sedutor, de 1991, e Bufólicas, de 1992, o único em versos. Nesse sentido, o artigo visa analisar a confissão presente em Cartas de um sedutor (2002), para tanto pesquisaremos os conceitos de pornografia, de potlatch, de biopoder, de rostidade, dentre outros. Analisaremos como a confissão se realiza no romance e como Hilda Hilst compõe uma obra em que a confissão satiriza o próprio ato de mapear-se diante do mundo.
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ISSN: | 1809-8274 2526-7892 |