“O PRIMEIRO QUE ME ACEITAR, CASO”

O presente artigo descreve a importância das relações de gênero para a construção identitária da mulher, assim como a constituição de uma identidade social estigmatizada, formada muitas vezes pelo preconceito por se encontrar em uma posição contrária, desejada pela sociedade, nesse caso uma mulher...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Jirlany Marreiro da Costa Bezerra, Francielle Maria Modesto Mendes
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Oeste do Paraná - Unioeste 2023-06-01
Series:Ideação
Online Access:https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/30077
Description
Summary:O presente artigo descreve a importância das relações de gênero para a construção identitária da mulher, assim como a constituição de uma identidade social estigmatizada, formada muitas vezes pelo preconceito por se encontrar em uma posição contrária, desejada pela sociedade, nesse caso uma mulher reincidente no sistema prisional. Para isso, foi utilizado na elaboração deste artigo as concepções de Michelle Perrot (2015), Erving Goffmam (2004), Lombroso & Ferrero (2002), Stuart Hall (2006), entre outros como fundamentação teórica, além de uma entrevista coletada de uma ex-presidiária do sistema penitenciário Evaristo de Morais no município de Sena Madureira – AC. Portanto, entende-se que a mulher criminosa ou criminalizada carrega em sua identidade, marcas de um estigma social que se torna difícil de desconstrução, seja por ela ou pela sociedade. Desta forma, o presente artigo pretende demonstrar o quanto os padrões sócio-culturais interferem na identidade e na vida de uma mulher que já carrega em sua construção identitária marcas de violências e dificuldades.
ISSN:1518-6911
1982-3010