DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E ASSOCIATIVISMO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA
A partir da análise das relações entre organizações sociais e as Instituições Participativas (IPs) que integram a Política de Desenvolvimento Territorial (PDT) do Governo Federal brasileiro em dois Territórios de Cidadania, um no estado do Rio Grande do Sul e outro na Bahia, o presente artigo busca...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Sergipe
2012-06-01
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Series: | Tomo |
Online Access: | https://seer.ufs.br/index.php/tomo/article/view/860 |
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author | Marcelo Kunrath Silva Ana Georgina Rocha Marcia Cristina Alves |
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A partir da análise das relações entre organizações sociais e as Instituições Participativas (IPs) que integram a Política de Desenvolvimento Territorial (PDT) do Governo Federal brasileiro em dois Territórios de Cidadania, um no estado do Rio Grande do Sul e outro na Bahia, o presente artigo busca mostrar, por um lado, como a introdução das IPs produz alterações mais ou menos significativas no contexto de atuação das organizações sociais, reconfigurando as oportunidades – mas, também, os obstáculos – com os quais aquelas se deparam. Por outro lado, confrontando uma abordagem da atuação destas organizações como uma resposta meramente reativa (e, pior, homogênea) àquelas oportunidades e obstáculos, analisam-se as distintas formas de atuação das organizações sociais frente às IPs como resultantes das diferenças de capacidades, recursos e objetivos destas organizações. Tais diferenças geram enquadramentos interpretativos sobre o significado da participação nas IPs muito diversos, ao mesmo tempo em que estabelecem condições desiguais para o aproveitamento das eventuais oportunidades que aquela participação pode produzir. Estas diferenças entre as organizações sociais, em termos de identificação e apropriação das oportunidades estabelecidas pela introdução das IPs, acabam não só por resultar em formas muito distintas de relação das organizações sociais com as IPs (da rejeição à inserção institucional), mas também em formatos e dinâmicas de funcionamento muito distintos das próprias IPs e dos efeitos que estas produzem na estruturação e atuação das organizações sociais.
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