Summary: | A dor é conhecida como o quinto sinal vital, e é de suma importância saber
reconhecer seus sinais, uma vez que os animais não têm condições de verbalizar onde dói
e como é esta dor. Classificá-la por meio de escalas de dor já disponíveis na medicina de
pequenos animais, é essencial, para aí então, após mensurar e classificar esta dor,
administrar um fármaco que possa gerar a analgesia. A dor pode ser classificada ainda, pelo
tempo de duração, ou seja, aguda ou crônica, ou pela intensidade, fraca, moderada ou
severa. As classes de fármacos mais utilizados para o controle da dor são as que possuem
potencial analgésico, como os anti-inflamatório não esteroidais (AINES), opioides,
corticosteroides, analgésicos antipiréticos, anestésicos locais, antagonista de receptores
NMDA, miorrelaxantes, agonistas dos receptores α-2 adrenérgicos, anticonvulsivantes e
antidepressivos. A Associação de duas ou mais classes de fármacos chamados de
multimodal, também é utilizada, para desta forma gerar uma sinergia entre os fármacos e
assim provocar uma melhor analgesia. Esta revisão tem por objetivo abordar e esclarecer a
farmacologia analgésica em pequenos animais. Uma analgesia bem realizada colabora para
recuperação no pós-operatório, além de proporcionar maior conforto para os animais e
desta forma reestabelecendo as liberdades que regem o bem-estar animal.
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