Imunodeficiência comum variável: relato de caso e revisão da literatura

Introdução: A Imunodeficiência comum variável (ICV) é a segunda mais frequente das imunodeficiências primárias. São critérios diagnósticos: infecções recorrentes; idade acima de 4 anos; níveis reduzidos de IgG, de IgA e/ou IgM; exclusão de causas de hipogamaglobulinemias; ausência de isohemaglutinin...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Vanessa Bernardes Bedim, Carlos Diego Ribeiro Centellas, Lucas Lanferine de Araújo, Pedro Andrade Guerra, Patrícia Gomes Pinto, Larissa Moraes Hubner de Souza
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora 2016-08-01
Series:HU Revista
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2331
Description
Summary:Introdução: A Imunodeficiência comum variável (ICV) é a segunda mais frequente das imunodeficiências primárias. São critérios diagnósticos: infecções recorrentes; idade acima de 4 anos; níveis reduzidos de IgG, de IgA e/ou IgM; exclusão de causas de hipogamaglobulinemias; ausência de isohemaglutininas e resposta vacinal. Há cinco fenótipos clínicos: apenas infecções, autoimunidade, infiltração linfocítica, malignidade e enteropatia. Objetivo: relatar caso de paciente com ICV associada à infecções/infestações recorrentes e esplenomegalia. Relato: Menino, 8 anos, antecedente de oito pneumonias, giardíase e esplenomegalia. HIV negativo; IgG=614mg/dl, IgM= 19mg/dl e IgA=24mg/dl; CD4=24% (742/mm3), CD8= 70% (2150/mm3), CD19 = 247/mm3. Linfócito B total = 9,2%. Discussão: A ICV associa-se a ocorrência de infecções/ infestações recorrentes e esplenomegalia. As dosagens de imunoglobulinas encontram-se abaixo do percentil 3 para idade, o percentual de linfócitos B no limiar mínimo e CD8 aumentado.Conclusão: reiteramos a importância do diagnostico de ICV em paciente com infecções/infestações recorrentes e esplenomegalia pela importante prevalência na população.
ISSN:0103-3123
1982-8047