O extrato etanólico da planta tóxicca brasileira, Psedocalymma elegans apresenta efeitos estimulantes sobre o Sistema Nervoso Central
Os efeitos do extrato etanólico da planta tóxica Pseudocalymma elegans (Vell.) Kuhlm. sobre o comportamento de camundongos foi estudado. Camundongos que receberam injeções intraperitoneais (i.p.), nas doses de 1.6 a 3 g/kg de peso corporal, apresentaram convulsões e morreram com uma latência média d...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
1996-06-01
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Series: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
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author | Romeu Afonso Schütz Maria Teresa Barros Schütz Miriam Elizabeth Mendes Angelucci Cláudio da Cunha |
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description | Os efeitos do extrato etanólico da planta tóxica Pseudocalymma elegans (Vell.) Kuhlm. sobre o comportamento de camundongos foi estudado. Camundongos que receberam injeções intraperitoneais (i.p.), nas doses de 1.6 a 3 g/kg de peso corporal, apresentaram convulsões e morreram com uma latência média de 8 min. A LD50 foi estimada em 1.8 g/kg. Os camundongos que receberam 1 g/kg (i.p.) do extrato apresentaram um maior número de “rearings” e um maior tempo de “freezing” do que o grupo controle, quando observados em um campo aberto 30 min após a injeção. Durante o tempo em que esses animais foram observados no campo aberto não ocorreram alterações significativas no número de cruzamentos, tempo de “grooming” e número de bolos fecais. Quando esses animais foram colocados em um labirinto em cruz elevado exploraram menos os braços abertos do labirinto que os animais controle; apresentaram uma menor porcentagem de entradas e uma menor porcentagem de tempo de permanência nos braços abertos do labirinto. Esses animais apresentaram também uma menor atividade locomotora medida de forma automatizada e nenhuma alteração no tônus muscular, avaliado pelo tempo de permanência em um arame esticado. Os três primeiros testes sugerem que a administração de doses moderadas do extrato desencadeia um efeito “ansiogênico” contrário ao observado com a administração de ansiolíticos depressores do sistema nervoso central (SNC). Doses maiores do extrato provocam uma super-estimulação do SNC com convulsões que, eventualmente, podem contribuir para
a letalidade do extrato. |
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spelling | doaj.art-fad7f5670c21454192e4564deb9a07d82022-12-21T20:15:20ZengUniversidade de São PauloBrazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science1413-95961678-44561996-06-0133210.11606/issn.2318-3659.v33i2p82-8849792O extrato etanólico da planta tóxicca brasileira, Psedocalymma elegans apresenta efeitos estimulantes sobre o Sistema Nervoso CentralRomeu Afonso Schütz0Maria Teresa Barros Schütz1Miriam Elizabeth Mendes Angelucci2Cláudio da Cunha3Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PRUniversidade Federal do Paraná, Curitiba, PRUniversidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia, Piracicaba, SPUniversidade Federal do Paraná, Curitiba, PROs efeitos do extrato etanólico da planta tóxica Pseudocalymma elegans (Vell.) Kuhlm. sobre o comportamento de camundongos foi estudado. Camundongos que receberam injeções intraperitoneais (i.p.), nas doses de 1.6 a 3 g/kg de peso corporal, apresentaram convulsões e morreram com uma latência média de 8 min. A LD50 foi estimada em 1.8 g/kg. Os camundongos que receberam 1 g/kg (i.p.) do extrato apresentaram um maior número de “rearings” e um maior tempo de “freezing” do que o grupo controle, quando observados em um campo aberto 30 min após a injeção. Durante o tempo em que esses animais foram observados no campo aberto não ocorreram alterações significativas no número de cruzamentos, tempo de “grooming” e número de bolos fecais. Quando esses animais foram colocados em um labirinto em cruz elevado exploraram menos os braços abertos do labirinto que os animais controle; apresentaram uma menor porcentagem de entradas e uma menor porcentagem de tempo de permanência nos braços abertos do labirinto. Esses animais apresentaram também uma menor atividade locomotora medida de forma automatizada e nenhuma alteração no tônus muscular, avaliado pelo tempo de permanência em um arame esticado. Os três primeiros testes sugerem que a administração de doses moderadas do extrato desencadeia um efeito “ansiogênico” contrário ao observado com a administração de ansiolíticos depressores do sistema nervoso central (SNC). Doses maiores do extrato provocam uma super-estimulação do SNC com convulsões que, eventualmente, podem contribuir para a letalidade do extrato.http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/50163Pseudocalymma elegansPlantas venenosasConvulsõesSistema nervoso centralCamundongos. |
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