A FUNÇÃO DO RISO NA OBRA DE SAMUEL BECKETT: UMA ANÁLISE DO CÔMICO EM MOLLOY

Presente em toda a obra de Samuel Beckett, o cômico torna-se mais radical a cada etapa de sua narrativa. Partindo dos procedimentos paródicos nos textos dos anos 30, o cômico corrói as estruturas do gênero nos romances dos anos 50 e avança, por fim, sobre a própria linguagem por volta dos anos 70. E...

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Bibliographic Details
Main Authors: Maria Cecilia Casini, Thaís Helena de Barros Neves Cavalcanti
Format: Article
Language:English
Published: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística 2016-12-01
Series:Revista da Anpoll
Subjects:
Online Access:https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/887
Description
Summary:Presente em toda a obra de Samuel Beckett, o cômico torna-se mais radical a cada etapa de sua narrativa. Partindo dos procedimentos paródicos nos textos dos anos 30, o cômico corrói as estruturas do gênero nos romances dos anos 50 e avança, por fim, sobre a própria linguagem por volta dos anos 70. Este artigo estabelece uma relação entre a teoria do riso de Henri Bergson e o romance Molloy (1951). A partir desta análise, podemos perceber como as ideias de Bergson sobre a rigidez (de corpo, de caráter, de linguagem) ajudam a explicar os efeitos metanarrativos do cômico desta segunda fase.   This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.
ISSN:1414-7564
1982-7830