Summary: | Este trabalho compara as práticas de formação inicial de professores para a inclusão recomendadas pela Agência Europeia Para o Desenvolvimento em Necessidades Especiais de Educação (AEDNEE) com as práticas de formação inicial de professores do 1º ciclo praticadas em Portugal. Analisaram-se a legislação que regulamenta o acesso à carreira docente, os planos de estudo dos cursos, os programas das unidades curriculares de Necessidades Educativas Especiais (NEE) e entrevistaram-se docentes responsáveis por essas unidades curriculares, em algumas instituições de ensino superior em Portugal. Os autores constatam algumas aproximações às práticas recomendadas pela AEDNEE, aproximações que ficam, no entanto, muito aquém de garantir a formação de professores inclusivos eficazes. É urgente adequar a legislação, reestruturar os cursos e introduzir conteúdos e estratégias pedagógicas mais eficazes de formação inicial de professores para a inclusão.
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