DJ Dolores: experimentação, diferença e memória da música eletrônica
A trajetória artística do DJ Dolores (codinome de Hélder Aragão) ganhou força durante o movimento manguebeat, na década de 1990, no Recife, capital do estado de Pernambuco, no nordeste do Brasil. Além de trabalhar com produção multimídia, na música sua obra é composta por álbuns experimentais de mús...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade do Minho
2018-06-01
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Series: | Revista Lusófona de Estudos Culturais |
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Online Access: | https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/1885 |
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author | Herom Vargas Nilton Faria de Carvalho |
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description | A trajetória artística do DJ Dolores (codinome de Hélder Aragão) ganhou força durante o movimento manguebeat, na década de 1990, no Recife, capital do estado de Pernambuco, no nordeste do Brasil. Além de trabalhar com produção multimídia, na música sua obra é composta por álbuns experimentais de música eletrônica e também trilhas sonoras para filmes, peças de teatro e espetáculos de dança. Este artigo analisa a diversidade cultural e as misturas organizadas pelo DJ que deslocam as fronteiras dos gêneros musicais hegemônicos articulados pela indústria fonográfica. Ao contrário, Dolores valoriza textos subterrâneos na memória da música pop das mídias, como ritmos de tradições regionais (embolada, coco, maracatu e frevo). A partir dos hibridismos presentes nos álbuns Contraditório? (2002) e Frevotron (2015), respectivamente primeiro e último disco, são identificadas políticas de alteridade e diferença na linguagem, assim como textos culturais e memória, na simbiose entre, de um lado, DJ e tecnologia, e de outro, tradição e instrumentação acústica. No primeiro disco, Dolores toca com a Orchestra Santa Massa, que congrega instrumentos como rabeca, percussões, sopros, guitarra e a voz de Isaar França. No último trabalho, o DJ toca com Maestro Spok, saxofonista de frevo, um percussionista e um guitarrista. |
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spelling | doaj.art-fc01cc01d3d246628eb574ec2b3ff56c2022-12-21T17:15:58ZengUniversidade do MinhoRevista Lusófona de Estudos Culturais2184-04582183-08862018-06-015110.21814/rlec.303DJ Dolores: experimentação, diferença e memória da música eletrônicaHerom Vargas0Nilton Faria de Carvalho1Universidade Metodista de São PauloUniversidade Metodista de São PauloA trajetória artística do DJ Dolores (codinome de Hélder Aragão) ganhou força durante o movimento manguebeat, na década de 1990, no Recife, capital do estado de Pernambuco, no nordeste do Brasil. Além de trabalhar com produção multimídia, na música sua obra é composta por álbuns experimentais de música eletrônica e também trilhas sonoras para filmes, peças de teatro e espetáculos de dança. Este artigo analisa a diversidade cultural e as misturas organizadas pelo DJ que deslocam as fronteiras dos gêneros musicais hegemônicos articulados pela indústria fonográfica. Ao contrário, Dolores valoriza textos subterrâneos na memória da música pop das mídias, como ritmos de tradições regionais (embolada, coco, maracatu e frevo). A partir dos hibridismos presentes nos álbuns Contraditório? (2002) e Frevotron (2015), respectivamente primeiro e último disco, são identificadas políticas de alteridade e diferença na linguagem, assim como textos culturais e memória, na simbiose entre, de um lado, DJ e tecnologia, e de outro, tradição e instrumentação acústica. No primeiro disco, Dolores toca com a Orchestra Santa Massa, que congrega instrumentos como rabeca, percussões, sopros, guitarra e a voz de Isaar França. No último trabalho, o DJ toca com Maestro Spok, saxofonista de frevo, um percussionista e um guitarrista.https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/1885DJ Doloresmemóriamúsica eletrônicasampling |
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