Complexidade e pensamento complexo: Breve introdução e desafios actuais
A complexidade corresponde à multiplicidade, ao entrelaçamento e à interacção contínua da infinidade de sistemas e de fenómenos que compõem o mundo actual, as sociedades humanas, a pessoa humana e todos os seres vivos. Não é possível reduzir a complexidade a explicações simplistas, a regras rígidas,...
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Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
2007-11-01
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Series: | Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar |
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author | Humberto Mariotti |
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description | A complexidade corresponde à multiplicidade, ao entrelaçamento e à interacção contínua da infinidade de sistemas e de fenómenos que compõem o mundo actual, as sociedades humanas, a pessoa humana e todos os seres vivos. Não é possível reduzir a complexidade a explicações simplistas, a regras rígidas, a fórmulas simplificadoras ou a esquemas fechados. Ela só pode ser entendida e trabalhada por um sistema de pensamento aberto, abrangente e flexível - o pensamento complexo. O modelo mental linear e a lógica de «ou/ou», que praticamente excluem a complementaridade e a diversidade, podem coexistir com um modelo mental integrador e a lógica inclusiva do «e». Ambos são necessários e úteis consoante as situações e os problemas com que nos deparamos. No caso da medicina e das intervenções em saúde as questões da percepção, da objectividade, da subjectividade, dos modelos de causalidade, da explicação de efeitos, da compreensão da conduta humana, da relação médico-doente, entre outros, podem beneficiar dos novos conceitos e instrumentos práticos da complexidade e de mudanças nos nossos modos de perceber o mundo, de pensar e, consequentemente, de interactuar com ele. |
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spelling | doaj.art-fd34b295cee34aae97c6a3fb5331ad592024-03-20T14:09:00ZengAssociação Portuguesa de Medicina Geral e FamiliarRevista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar2182-51812007-11-0123610.32385/rpmgf.v23i6.10429Complexidade e pensamento complexo: Breve introdução e desafios actuaisHumberto Mariotti0Médico psicoterapeuta e professor da Business School São Paulo, em São Paulo, Brasil. É também coordenador do Grupo de Estudos de Pensamento Complexo Aplicado aos Negócios e à Administração dessa mesma escola.A complexidade corresponde à multiplicidade, ao entrelaçamento e à interacção contínua da infinidade de sistemas e de fenómenos que compõem o mundo actual, as sociedades humanas, a pessoa humana e todos os seres vivos. Não é possível reduzir a complexidade a explicações simplistas, a regras rígidas, a fórmulas simplificadoras ou a esquemas fechados. Ela só pode ser entendida e trabalhada por um sistema de pensamento aberto, abrangente e flexível - o pensamento complexo. O modelo mental linear e a lógica de «ou/ou», que praticamente excluem a complementaridade e a diversidade, podem coexistir com um modelo mental integrador e a lógica inclusiva do «e». Ambos são necessários e úteis consoante as situações e os problemas com que nos deparamos. No caso da medicina e das intervenções em saúde as questões da percepção, da objectividade, da subjectividade, dos modelos de causalidade, da explicação de efeitos, da compreensão da conduta humana, da relação médico-doente, entre outros, podem beneficiar dos novos conceitos e instrumentos práticos da complexidade e de mudanças nos nossos modos de perceber o mundo, de pensar e, consequentemente, de interactuar com ele.https://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10429Complexidadepensamento complexoTeoria dos Sistemas Complexos Adaptativos |
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