Percepção dos cirurgiões-dentistas sobre enfisema subcutâneo

Introdução: Enfisema subcutâneo ocorre quando ar comprimido é introduzido em tecidos moles dos planos faciais através de uma barreira intrabucal descontinuada. Tem sido associado a alguns casos em consequência de tratamentos dentários, como extração de terceiros molares e tratamento endodôntico. O d...

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Main Authors: Vinícius Toniolli, Marcelo Ferreira Zanin, Francine Daiane Lauermann, Angelo Luiz Freddo, Adriana Corsetti
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Odontologia 2019-12-01
Series:Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre
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Online Access:https://seer.ufrgs.br/RevistadaFaculdadeOdontologia/article/view/87806
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description Introdução: Enfisema subcutâneo ocorre quando ar comprimido é introduzido em tecidos moles dos planos faciais através de uma barreira intrabucal descontinuada. Tem sido associado a alguns casos em consequência de tratamentos dentários, como extração de terceiros molares e tratamento endodôntico. O diagnóstico precoce e o manejo correto são fundamentais para a prevenção da progressão da lesão e futuras complicações, pois pode se espalhar pelos profundos planos faciais do pescoço, ocasionando enfisema retrofaríngeo e, ainda, pode causar pneumotórax e pneumomediastino. Objetivo: Avaliar a ocorrência de enfisema subcutâneo no estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: Um questionário foi enviado por e-mail aos profissionais especialistas em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (CTBMF), Periodontia e Endodontia registrados no Conselho Regional de Odontologia (CRO-RS), contendo 8 perguntas: especialidade, conhecimento em relação ao enfisema subcutâneo e causa, número de cirurgias realizadas mensalmente, instrumento mais utilizado para procedimento cirúrgico, instrumento envolvido nos casos conhecidos, instrumento utilizado para secagem dos canais radiculares em endodontia, se já possuiu paciente com enfisema subcutâneo e se ouviu falar sobre enfisema durante a prática clínica. Resultados: Foram enviados 1954 questionários, obtendo 260 respostas dentro dos critérios da pesquisa (13,3%). A grande maioria da amostra (89,1%) relatou ter conhecimento sobre enfisema subcutâneo e suas complicações e 28 (10,7%) profissionais já tiveram casos relacionados a procedimentos odontológicos. Conclusões: O conhecimento por parte dos profissionais da área da odontologia sobre enfisema subcutâneo é importante, pois a partir desse estudo observamos que, apesar de raro, 10,7% dos entrevistados já tiveram casos de enfisema subcutâneo relacionados a procedimentos odontológicos.
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