EDUCAÇÃO AMBIENTAL E INTERCULTURA – pensando um currículo a partir dos trópicos
Este artigo se refere aos resultados de pesquisa desenvolvida com financiamento/CNPq/CAPES. Entre os objetivos está o de promover a reflexão sobre as possibilidades de construção de conhecimento curricular numa perspectiva intercultural. Foram tomadas como referência as contribuições de dois pressup...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade Federal da Paraíba
2018-12-01
|
Series: | Revista Espaço do Currículo |
Online Access: | https://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/42394 |
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author | Sandra Maders Valdo Barcelos |
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description | Este artigo se refere aos resultados de pesquisa desenvolvida com financiamento/CNPq/CAPES. Entre os objetivos está o de promover a reflexão sobre as possibilidades de construção de conhecimento curricular numa perspectiva intercultural. Foram tomadas como referência as contribuições de dois pressupostos epistemológicos da obra de Humberto Maturana: a Biologia do Amor (BA) e a Biologia do Conhecimento (BC), bem como as proposições filosóficas da Antropofagia Cultural Brasileira (ACB) para a construção de uma educação ambiental (EA) a partir dos trópicos. Estas proposições estão ancoradas na ideia de que a construção do conhecimento, pode se dar via diferentes práticas didáticas, metodológicas, pedagógicas e curriculares. Neste caso estamos propondo a BA e a BC como princípios epistemológicos orientadores do processo da aprendizagem humana na busca de ruptura com a cultura de dominação de origem patriarcal. Sintetizando: (1) em contrapartida a uma organização curricular hegemonizada pela razão, propomos a BA a BC como pressupostos epistemológicos, para uma organização curricular que tenha o amor como a emoção que nos institui, como seres sociais, capazes de edificar um mundo social e ecologicamente mais justo e (2) uma EA a partir dos trópicos referenciada nos pressupostos filosóficos da ACB que busca romper com a prática subalternizante de copiar e imitar modelos sem a sua devida contextualização. As atividades de EA são um momento privilegiado, tanto para ampliar nossas concepções curriculares quanto para criar. |
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institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1983-1579 |
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publishDate | 2018-12-01 |
publisher | Universidade Federal da Paraíba |
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spelling | doaj.art-fd60a72d5f2c445688a38998144088062022-12-22T03:05:58ZspaUniversidade Federal da ParaíbaRevista Espaço do Currículo1983-15792018-12-0131110.22478/ufpb.1983-1579.2018v3n11.4239425921EDUCAÇÃO AMBIENTAL E INTERCULTURA – pensando um currículo a partir dos trópicosSandra Maders0Valdo Barcelos1Universidade Federal do Pampa/UNIPAMPA/RS.Universidade Federal de Santa Maria/RS.Este artigo se refere aos resultados de pesquisa desenvolvida com financiamento/CNPq/CAPES. Entre os objetivos está o de promover a reflexão sobre as possibilidades de construção de conhecimento curricular numa perspectiva intercultural. Foram tomadas como referência as contribuições de dois pressupostos epistemológicos da obra de Humberto Maturana: a Biologia do Amor (BA) e a Biologia do Conhecimento (BC), bem como as proposições filosóficas da Antropofagia Cultural Brasileira (ACB) para a construção de uma educação ambiental (EA) a partir dos trópicos. Estas proposições estão ancoradas na ideia de que a construção do conhecimento, pode se dar via diferentes práticas didáticas, metodológicas, pedagógicas e curriculares. Neste caso estamos propondo a BA e a BC como princípios epistemológicos orientadores do processo da aprendizagem humana na busca de ruptura com a cultura de dominação de origem patriarcal. Sintetizando: (1) em contrapartida a uma organização curricular hegemonizada pela razão, propomos a BA a BC como pressupostos epistemológicos, para uma organização curricular que tenha o amor como a emoção que nos institui, como seres sociais, capazes de edificar um mundo social e ecologicamente mais justo e (2) uma EA a partir dos trópicos referenciada nos pressupostos filosóficos da ACB que busca romper com a prática subalternizante de copiar e imitar modelos sem a sua devida contextualização. As atividades de EA são um momento privilegiado, tanto para ampliar nossas concepções curriculares quanto para criar.https://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/42394 |
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