“NADA PARA FAZER”: nova(s) epistemologia(s) do tempo social

Este artigo discute o sentido das expressões “não fazer nada” e “não ter nada para fazer”, no contexto das sociedades contemporâneas. Partimos da ideia de que a experiência social é cada vez mais mediada pelo paradoxo entre a experiência da “falta de tempo” e a experiência do “tempo em abundância” -...

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Bibliographic Details
Main Authors: Emília Araújo, Eduardo Duque, Mónica Franch
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Minho 2013-12-01
Series:Revista Lusófona de Estudos Culturais
Subjects:
Online Access:https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/1749
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author Emília Araújo
Eduardo Duque
Mónica Franch
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description Este artigo discute o sentido das expressões “não fazer nada” e “não ter nada para fazer”, no contexto das sociedades contemporâneas. Partimos da ideia de que a experiência social é cada vez mais mediada pelo paradoxo entre a experiência da “falta de tempo” e a experiência do “tempo em abundância” - tempo imediato e correntemente classificado como “vazio”, sem “nada para fazer”. Ambas as expressões cunham os discursos e as ações dos atores sociais nos seus quotidianos e ambas são sociologicamente significativas, por sinalizarem um distanciamento entre as formas de organização social e cultural do mundo – o mundo tal como este se dispõe e oferece aos sentidos dos sujeitos sociais, com as suas múltiplas e diversas alternativas – e as subjetividades – os modos como o sujeito se compreende a si e à sua experiência quotidiana nesse mundo e lhe atribui sentido.
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issn 2184-0458
2183-0886
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publishDate 2013-12-01
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