Novos Realismos
Proliferando em reality shows, documentários, biografias, fotografias públicas, ficções, mundos virtuais e até em objetos insólitos tais como robôs humanoides e bonecas hiper-reais, as estéticas do realismo estão em toda parte. Na sua imensa variedade, estes novos códigos do realismo se expressam em...
| Main Author: | |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
2013-05-01
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| Series: | Revista Eco-Pós |
| Online Access: | https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/867 |
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| description | Proliferando em reality shows, documentários, biografias, fotografias públicas, ficções, mundos virtuais e até em objetos insólitos tais como robôs humanoides e bonecas hiper-reais, as estéticas do realismo estão em toda parte. Na sua imensa variedade, estes novos códigos do realismo se expressam em múltiplos meios e obedecem a receituários diversos e propósitos contraditórios. Entretanto, o que nos permite incluir na rubrica do realismo manifestações artísticas e midiáticas tão díspares quanto o filme O som ao redor, o show de TV Big Brother Brasil, as fotografias estampadas nos jornais e as múltiplas biografias de celebridades que inundam o mercado? Se não há uma única resposta satisfatória a essa pergunta podemos traçar, ao menos, algumas hipóteses. Todos estes produtos e expressões enfatizam códigos específicos de verossimilhança. Buscam convencer o leitor ou espectador de que a representação que traçam possui um lastro na realidade. Alguns produtos artísticos do realismo crítico colocam em evidência seus próprios mecanismos de fabulação. Mas em muitos outros, como é o caso do realismo melodramático de tantas telenovelas, os códigos do realismo estão a serviço da suspensão da descrença buscando aguçar no espectador mecanismos de empatia e identificação. Existem filmes, fotografias e narrativas que usam o realismo para destacar aspectos chocantes da vivência humana. Finalmente, há também o uso do realismo como uma poética de significação do cotidiano banalizado.
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| publishDate | 2013-05-01 |
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