Comparação da prescrição de antibacterianos em 2001 e 2007: Um estudo na rede Médicos Sentinela
Objectivos: Comparar a prescrição de cefalosporinas e quinolonas pelos médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF), participantes da Rede Médicos-Sentinela (MS), em 2007, com a observada num estudo semelhante realizado em 2001, estimando: i) o número de antibacterianos (AB) prescritos por 1.000 utent...
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Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
2012-03-01
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Series: | Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar |
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author | Eleonora Paixão Maria João Branco Emanuel Rodrigues José Marinho Falcão |
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description | Objectivos: Comparar a prescrição de cefalosporinas e quinolonas pelos médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF), participantes da Rede Médicos-Sentinela (MS), em 2007, com a observada num estudo semelhante realizado em 2001, estimando: i) o número de antibacterianos (AB) prescritos por 1.000 utentes; ii) a percentagem de prescrições de cefalosporinas; e iii) a
percentagem de prescrições de quinolonas.
Tipo de estudo: Observacional, descritivo, transversal.
Local: Centros de Saúde de Portugal onde trabalham os médicos da Rede MS.
População: Lista de utentes dos médicos da Rede MS.
Métodos: O estudo foi realizado no âmbito da Rede MS que permite estimar indicadores de base populacionais. A notificação das prescrições de AB decorreu em 2001 e em 2007. Foram calculados índices de frequência anual da prescrição de AB (nANTI
= número de prescrições de AB por 1.000 indivíduos), desagregados por sexo e idade.
Resultados: Foram estudadas 12.184 prescrições de AB em 2001 e 9.034 em 2007, relevando-se: o número de prescrições de cefalosporinas por 1.000 utentes, assim como a percentagem de prescrição no total de prescrições de AB, foram menores em
2007 relativamente a 2001 (respectivamente, nANTI = 8,2 e 10,1%, em 2007 e nANTI = 11,1 e 11,9%, em 2001); o número de prescrições de quinolonas por 1.000 utentes foi menor em 2007 relativamente a 2001 (respectivamente, nANTI = 13,2 e nAN- TI = 14,2) mas a percentagem de prescrição no total de prescrições de AB foi maior em 2007 do que em 2001 (respectivamente,
16,2 e 15,3%).
Conclusões: O número de prescrições de cefalosporinas e de quinolonas por 1.000 utentes foi menor em 2007 relativamente a 2001. De 2001 para 2007, a percentagem de prescrição foi menor nas cefalosporinas mas superior nas quinolonas. O grupo etário dos 75 e mais anos registou um aumento em 2007, quer nas cefalosporinas, quer nas quinolonas, sendo este aumento estatisticamente significativo neste último subgrupo. |
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spelling | doaj.art-ffeb49bb301649dd89789d11c15774952024-03-20T14:07:24ZengAssociação Portuguesa de Medicina Geral e FamiliarRevista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar2182-51812012-03-0128210.32385/rpmgf.v28i2.10925Comparação da prescrição de antibacterianos em 2001 e 2007: Um estudo na rede Médicos SentinelaEleonora Paixão0Maria João Branco1Emanuel Rodrigues2José Marinho Falcão3Estatista, Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo JorgeEstatista, Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo JorgeMédica de Saúde Pública, Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo JorgeMédico de Saúde Pública, Epidemiologista, Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo JorgeObjectivos: Comparar a prescrição de cefalosporinas e quinolonas pelos médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF), participantes da Rede Médicos-Sentinela (MS), em 2007, com a observada num estudo semelhante realizado em 2001, estimando: i) o número de antibacterianos (AB) prescritos por 1.000 utentes; ii) a percentagem de prescrições de cefalosporinas; e iii) a percentagem de prescrições de quinolonas. Tipo de estudo: Observacional, descritivo, transversal. Local: Centros de Saúde de Portugal onde trabalham os médicos da Rede MS. População: Lista de utentes dos médicos da Rede MS. Métodos: O estudo foi realizado no âmbito da Rede MS que permite estimar indicadores de base populacionais. A notificação das prescrições de AB decorreu em 2001 e em 2007. Foram calculados índices de frequência anual da prescrição de AB (nANTI = número de prescrições de AB por 1.000 indivíduos), desagregados por sexo e idade. Resultados: Foram estudadas 12.184 prescrições de AB em 2001 e 9.034 em 2007, relevando-se: o número de prescrições de cefalosporinas por 1.000 utentes, assim como a percentagem de prescrição no total de prescrições de AB, foram menores em 2007 relativamente a 2001 (respectivamente, nANTI = 8,2 e 10,1%, em 2007 e nANTI = 11,1 e 11,9%, em 2001); o número de prescrições de quinolonas por 1.000 utentes foi menor em 2007 relativamente a 2001 (respectivamente, nANTI = 13,2 e nAN- TI = 14,2) mas a percentagem de prescrição no total de prescrições de AB foi maior em 2007 do que em 2001 (respectivamente, 16,2 e 15,3%). Conclusões: O número de prescrições de cefalosporinas e de quinolonas por 1.000 utentes foi menor em 2007 relativamente a 2001. De 2001 para 2007, a percentagem de prescrição foi menor nas cefalosporinas mas superior nas quinolonas. O grupo etário dos 75 e mais anos registou um aumento em 2007, quer nas cefalosporinas, quer nas quinolonas, sendo este aumento estatisticamente significativo neste último subgrupo.https://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10925PrescriçãoTerapêuticaMédicos de FamíliaRede Médicos-SentinelaAntibacterianos |
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