Comportamento de risco para transtorno alimentar e preocupação com o corpo em universitários de uma instituição de ensino superior
Transtornos alimentares (TA) são caracterizados por inadequações no consumo e/ou no comportamento alimentar e têm se destacado nos últimos anos em outras populações além da obesidade, como por exemplo os universitários. Sendo assim, essa pesquisa teve como objetivo avaliar a insatisfação com a image...
| Main Authors: | , , |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício
2023-07-01
|
| Series: | Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento |
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| Online Access: | http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2241 |
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| author | Aluana Maria Vieira Bruna Eduarda Silva Rocha Marcio Leandro Ribeiro de Souza |
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| author_sort | Aluana Maria Vieira |
| collection | DOAJ |
| description | Transtornos alimentares (TA) são caracterizados por inadequações no consumo e/ou no comportamento alimentar e têm se destacado nos últimos anos em outras populações além da obesidade, como por exemplo os universitários. Sendo assim, essa pesquisa teve como objetivo avaliar a insatisfação com a imagem corporal e atitudes de risco para TA em universitários de uma instituição de ensino superior. A insatisfação com a imagem corporal foi avaliada através do questionário “Body Shape Questionnaire” (BSQ-8C) e as atitudes para risco de TA foram avaliadas através do questionário “Eating Attitudes Test” (EAT-26). Foram incluídos 407 universitários, sendo 82,6% mulheres. A idade média foi 24,3 ± 6,4 anos, sem diferenças entre homens e mulheres (p=0,944). Na amostra, 40,3% foram classificados com excesso de peso (IMC > 25 kg/m2). Na alimentação, 25,6% disseram ter uma alimentação não-saudável. No BSQ-8C, 159 universitários (39,1%) apresentaram preocupação severa com o corpo, especialmente entre as mulheres quando comparadas com os homens (44,6% e 12,7%, respectivamente, p<0,001). No EAT-26, 35,6% dos universitários apresentavam comportamento alimentar de risco para TA. Na análise de correlação, o comportamento de risco para transtorno alimentar, caracterizado pelo escore mais alto no EAT-26, apresentou correlação positiva com peso (r=0,156, p=0,002) e IMC (r=0,255, p<0001). Além disso houve correlação positiva entre a severidade na preocupação com o corpo com atitudes de risco para TA. Assim, a presente pesquisa demonstrou uma prevalência alta de insatisfação com a imagem corporal e de atitudes de risco para TA em universitários, especialmente entre mulheres. |
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| issn | 1981-9919 |
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| publishDate | 2023-07-01 |
| publisher | Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício |
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| spelling | doaj.art-fffe7587d98b482b96fdcd5925ee8a422023-12-28T20:07:21ZporInstituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do ExercícioRevista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento1981-99192023-07-01171083073172241Comportamento de risco para transtorno alimentar e preocupação com o corpo em universitários de uma instituição de ensino superiorAluana Maria Vieira0Bruna Eduarda Silva Rocha1Marcio Leandro Ribeiro de Souza2Faculdade de Minas Faminas-BH, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.Faculdade de Minas Faminas-BH, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.Faculdade de Minas Faminas-BH, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.Transtornos alimentares (TA) são caracterizados por inadequações no consumo e/ou no comportamento alimentar e têm se destacado nos últimos anos em outras populações além da obesidade, como por exemplo os universitários. Sendo assim, essa pesquisa teve como objetivo avaliar a insatisfação com a imagem corporal e atitudes de risco para TA em universitários de uma instituição de ensino superior. A insatisfação com a imagem corporal foi avaliada através do questionário “Body Shape Questionnaire” (BSQ-8C) e as atitudes para risco de TA foram avaliadas através do questionário “Eating Attitudes Test” (EAT-26). Foram incluídos 407 universitários, sendo 82,6% mulheres. A idade média foi 24,3 ± 6,4 anos, sem diferenças entre homens e mulheres (p=0,944). Na amostra, 40,3% foram classificados com excesso de peso (IMC > 25 kg/m2). Na alimentação, 25,6% disseram ter uma alimentação não-saudável. No BSQ-8C, 159 universitários (39,1%) apresentaram preocupação severa com o corpo, especialmente entre as mulheres quando comparadas com os homens (44,6% e 12,7%, respectivamente, p<0,001). No EAT-26, 35,6% dos universitários apresentavam comportamento alimentar de risco para TA. Na análise de correlação, o comportamento de risco para transtorno alimentar, caracterizado pelo escore mais alto no EAT-26, apresentou correlação positiva com peso (r=0,156, p=0,002) e IMC (r=0,255, p<0001). Além disso houve correlação positiva entre a severidade na preocupação com o corpo com atitudes de risco para TA. Assim, a presente pesquisa demonstrou uma prevalência alta de insatisfação com a imagem corporal e de atitudes de risco para TA em universitários, especialmente entre mulheres.http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2241transtornos alimentarescompulsão alimentaruniversitáriosnutrição |
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