Relação entre o brincar e os aspectos motores e comunicativos de crianças com paralisia cerebral

A Paralisia Cerebral (PC) pode gerar dificuldade nas ações do brincar em decorrência das restritas oportunidades, rotina de terapias, barreiras arquitetônicas, inexperiência em brincar com pares, dificuldade no desenvolvimento cognitivo e dificuldade para expressar suas emoções. O objetivo deste es...

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Bibliographic Details
Main Authors: Fabiola Antunes da Silva, Camila Boarini dos Santos, Maria Mandalena Moraes Sant' Anna, Aila Narene Dahwache Criado Rocha
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho 2021-03-01
Series:Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial
Subjects:
Online Access:https://revista-teste.marilia.unesp.br/index.php/dialogoseperspectivas/article/view/8970
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description A Paralisia Cerebral (PC) pode gerar dificuldade nas ações do brincar em decorrência das restritas oportunidades, rotina de terapias, barreiras arquitetônicas, inexperiência em brincar com pares, dificuldade no desenvolvimento cognitivo e dificuldade para expressar suas emoções. O objetivo deste estudo foi identificar a relação do brincar entre a habilidade motora grossa, manual e comunicativa de crianças com PC. Participaram do estudo 7 crianças com diagnóstico de PC com idade média de 4 anos e seus respectivos responsáveis. Para coleta de dados foi utilizada a avaliação Modelo Lúdico e os instrumentos Gross Motor Function Measure Classification System (GMFCS), Manual Ability Classification System (MACS), Mini-Manual Ability Classification System for children with cerebral palsy (Mini-MACS), e Sistema de Classificação da Função de Comunicação (CFCS). Para análise dos resultados utilizou-se o software IBM SPSS Statistics, versão 22 para realizar a análise estatística do estudo, utilizando o Coeficiente de Correlação de Pearson. Os resultados deste estudo evidenciaram que quanto maior o nível de comprometimento motor, menor foi o escore apresentado na ACL, demonstrando que há comprometimento no brincar. Conclui-se que a EIP e a ACL do Modelo Lúdico são instrumentos de avaliação que permitem construir o perfil da capacidade lúdica da criança, de seus interesses e de suas características pessoais, permitindo que o profissional trace o plano de tratamento de acordo com as reais necessidades da criança e seus responsáveis. Sugere-se que novos estudos sejam realizados, a fim de ampliar o número de participantes, além de propor um programa de intervenção, voltado para as dificuldades identificadas nas avaliações padronizadas. A Paralisia Cerebral (PC) pode gerar dificuldade nas ações do brincar em decorrência das restritas oportunidades, rotina de terapias, barreiras arquitetônicas, inexperiência em brincar com pares, dificuldade no desenvolvimento cognitivo e dificuldade para expressar suas emoções. O objetivo deste estudo foi identificar a relação do brincar entre a habilidade motora grossa, manual e comunicativa de crianças com PC. Participaram do estudo 7 crianças com diagnóstico de PC com idade média de 4 anos e seus respectivos responsáveis. Para coleta de dados foi utilizada a avaliação Modelo Lúdico e os instrumentos Gross Motor Function Measure Classification System (GMFCS), Manual Ability Classification System (MACS), Mini-Manual Ability Classification System for children with cerebral palsy (Mini-MACS), e Sistema de Classificação da Função de Comunicação (CFCS). Para análise dos resultados utilizou-se o software IBM SPSS Statistics, versão 22 para realizar a análise estatística do estudo, utilizando o Coeficiente de Correlação de Pearson. Os resultados deste estudo evidenciaram que quanto maior o nível de comprometimento motor, menor foi o escore apresentado na ACL, demonstrando que há comprometimento no brincar. Conclui-se que a EIP e a ACL do Modelo Lúdico são instrumentos de avaliação que permitem construir o perfil da capacidade lúdica da criança, de seus interesses e de suas características pessoais, permitindo que o profissional trace o plano de tratamento de acordo com as reais necessidades da criança e seus responsáveis. Sugere-se que novos estudos sejam realizados, a fim de ampliar o número de participantes, além de propor um programa de intervenção, voltado para as dificuldades identificadas nas avaliações padronizadas.  
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spelling doaj.art-0d50a605dc12431eb6e5d41b17456fbc2024-05-14T17:04:22ZporUniversidade Estadual Paulista Julio de Mesquita FilhoRevista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial2358-88452764-64402021-03-017110.36311/2358-8845.2020.v7n1.p133Relação entre o brincar e os aspectos motores e comunicativos de crianças com paralisia cerebralFabiola Antunes da Silva0Camila Boarini dos Santos1https://orcid.org/0000-0001-5594-0305Maria Mandalena Moraes Sant' Anna2https://orcid.org/0000-0002-3446-3455Aila Narene Dahwache Criado Rocha3https://orcid.org/0000-0001-6186-875XUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho A Paralisia Cerebral (PC) pode gerar dificuldade nas ações do brincar em decorrência das restritas oportunidades, rotina de terapias, barreiras arquitetônicas, inexperiência em brincar com pares, dificuldade no desenvolvimento cognitivo e dificuldade para expressar suas emoções. O objetivo deste estudo foi identificar a relação do brincar entre a habilidade motora grossa, manual e comunicativa de crianças com PC. Participaram do estudo 7 crianças com diagnóstico de PC com idade média de 4 anos e seus respectivos responsáveis. Para coleta de dados foi utilizada a avaliação Modelo Lúdico e os instrumentos Gross Motor Function Measure Classification System (GMFCS), Manual Ability Classification System (MACS), Mini-Manual Ability Classification System for children with cerebral palsy (Mini-MACS), e Sistema de Classificação da Função de Comunicação (CFCS). Para análise dos resultados utilizou-se o software IBM SPSS Statistics, versão 22 para realizar a análise estatística do estudo, utilizando o Coeficiente de Correlação de Pearson. Os resultados deste estudo evidenciaram que quanto maior o nível de comprometimento motor, menor foi o escore apresentado na ACL, demonstrando que há comprometimento no brincar. Conclui-se que a EIP e a ACL do Modelo Lúdico são instrumentos de avaliação que permitem construir o perfil da capacidade lúdica da criança, de seus interesses e de suas características pessoais, permitindo que o profissional trace o plano de tratamento de acordo com as reais necessidades da criança e seus responsáveis. Sugere-se que novos estudos sejam realizados, a fim de ampliar o número de participantes, além de propor um programa de intervenção, voltado para as dificuldades identificadas nas avaliações padronizadas. A Paralisia Cerebral (PC) pode gerar dificuldade nas ações do brincar em decorrência das restritas oportunidades, rotina de terapias, barreiras arquitetônicas, inexperiência em brincar com pares, dificuldade no desenvolvimento cognitivo e dificuldade para expressar suas emoções. O objetivo deste estudo foi identificar a relação do brincar entre a habilidade motora grossa, manual e comunicativa de crianças com PC. Participaram do estudo 7 crianças com diagnóstico de PC com idade média de 4 anos e seus respectivos responsáveis. Para coleta de dados foi utilizada a avaliação Modelo Lúdico e os instrumentos Gross Motor Function Measure Classification System (GMFCS), Manual Ability Classification System (MACS), Mini-Manual Ability Classification System for children with cerebral palsy (Mini-MACS), e Sistema de Classificação da Função de Comunicação (CFCS). Para análise dos resultados utilizou-se o software IBM SPSS Statistics, versão 22 para realizar a análise estatística do estudo, utilizando o Coeficiente de Correlação de Pearson. Os resultados deste estudo evidenciaram que quanto maior o nível de comprometimento motor, menor foi o escore apresentado na ACL, demonstrando que há comprometimento no brincar. Conclui-se que a EIP e a ACL do Modelo Lúdico são instrumentos de avaliação que permitem construir o perfil da capacidade lúdica da criança, de seus interesses e de suas características pessoais, permitindo que o profissional trace o plano de tratamento de acordo com as reais necessidades da criança e seus responsáveis. Sugere-se que novos estudos sejam realizados, a fim de ampliar o número de participantes, além de propor um programa de intervenção, voltado para as dificuldades identificadas nas avaliações padronizadas.   https://revista-teste.marilia.unesp.br/index.php/dialogoseperspectivas/article/view/8970Terapia Ocupacional.Desenvolvimento Sensório-MotorParalisia CerebralEducação Especial
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