O desafio do professor: ensino significativo e construtivo nas aulas de filosofia como reconstrução de uma nova identidade educativa na prática docente

A prática docente, pode ser compreendida, como intimamente vinculada e dependente da conduta do professor, é eminentemente um fazer por aquele que sabe fazer. A ideia do professor com profissional do saber-fazer, contemplando a ideia de Antônio Nóvoa (1992), estaria condicionada a relação do saber p...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marly Cutrim de Menezes, Simey Fernanda Furtado Teixeira, Nêmora Matos Carvalho Procópio
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Maranhão 2019-01-01
Series:Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade
Subjects:
Online Access:http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/10514
Description
Summary:A prática docente, pode ser compreendida, como intimamente vinculada e dependente da conduta do professor, é eminentemente um fazer por aquele que sabe fazer. A ideia do professor com profissional do saber-fazer, contemplando a ideia de Antônio Nóvoa (1992), estaria condicionada a relação do saber para fazer. Assim temos, um chamado à reflexão dos professores sobre sua própria prática. Esse ensaio tem a intenção de proporcionar uma reflexão sobre com os professores de filosofia encontram-se no espaço escolar, a fim de não pontuarmos somente discussões acerca de “mecanismos técnicos” sobre o ensinoaprendizagem ou de instrumentos metodológica para uma “boa” aula de filosofia, mas também debruçarnos sobre como o reconhecimento de uma identidade e responsabilidade em seu ofício pode tornar a prática desse profissional mais significativa e real ao ensino-aprendizagem. Usar-se-á como procedimento metodológico uma característica descritiva – pois se trata da análise de um fenômeno (o professor de filosofia) - e exploratória, já que possui uma delimitação de estudo, levantamentos bibliográficos e análises de documentos, como direciona Oliveira (2014). Buscar-se-á entender o mundo desse filósofo, como professor à luz da sua prática educativa escolar. Convocaremos ao diálogo os referenciais filosóficos de Paul Ricoeur, à luz do seu Percurso do reconhecimento (2006), além de outros filósofos que dedicam-se a Filosofia da Educação ou campo metodológico do Ensino da Filosofia, como por exemplo Alejandro Cerletti e Silvio Gallo. Da mesma maneira, há uma necessidade de pressupostos pedagógicos, dentro da fundamentação Educacional como, António S. da Nóvoa, já que o cenário é a Educação. Porém, como professora-filósofapesquisadora, permitimo-nos a outras leituras significativas que possam contribuir a esse ensaio, como: Maurice Tardif, Donald A. Schon, Selma Garrido Pimenta, Terezinha Azerêdo Rios, Paulo Freire etc. Deste modo, urge pensar sobre o que estamos assumindo enquanto prática docente, quando nos propomos a esse ofício dentro das escolas, a fim de não nos tornarmos meros representadores e reprodutores de pensamento.
ISSN:2447-6498