Summary: | Este artigo tem por objetivo tecer considerações sobre práticas de leitura e escrita com base no que narram dez professoras da Educação Infantil sobre suas experiências com as crianças em tempos de pandemia. O trabalho adota a perspectiva epistemológica de pesquisa (auto)biográfica em educação, no diálogo com autores que contribuem para problematizar essas narrativas da experiência vivida nos processos de coformação e auto(trans)formação docente. Articulam-se aqui competência técnica e compromisso político, considerados incontornáveis para acompanhar crianças de 4 a 5 anos de idade no processo de apropriação da leitura e da escrita como condição fundante para o exercício da cidadania. Finaliza-se com a defesa de que a reflexão conjunta entre professoras e formadoras sobre experiências, dúvidas, fazeres e deveres inerentes às práticas pedagógicas tem muito a contribuir para a produção do conhecimento científico na pesquisa educacional com base em um saber encarnado.
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